Alimentos serão grande preocupação após coronavírus - Syngenta Digital
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Alimentos serão grande preocupação após coronavírus

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Se, em um primeiro momento da pandemia do novo coronavírus, os olhos do mundo se concentraram no abastecimento de comida, agora, as atenções começam a se voltar para o futuro da produção e do consumo de alimentos. Para a ministra […]

por Syngenta Digital
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Horta farta
Mesa de self service

Se, em um primeiro momento da pandemia do novo coronavírus, os olhos do mundo se concentraram no abastecimento de comida, agora, as atenções começam a se voltar para o futuro da produção e do consumo de alimentos. Para a ministra Tereza Cristina, o pós-Covid trará, como principal preocupação, a sanidade e qualidade dos produtos que chegam às mesas de todo o planeta. 

A declaração foi dada em entrevista concedida ao portal oficial do Governo Federal na última quarta-feira, 29 de abril. À frente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a engenheira agrônoma antevê um cenário de maior atenção à segurança alimentar. De acordo com ela, a cobrança não é novidade para o país, que já atendia a rígidos protocolos internacionais. 

Professor da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcos Fava Neves, o Doutor Agro, concorda que o Brasil terá que lidar com uma maior exigência global quando o assunto é a qualidade dos alimentos. “O Brasil já vinha trabalhando nas suas diversas cadeias produtivas para ter essa leitura de mais qualidade, e esse processo deve se acelerar. A pandemia traz um novo comportamento mundial”, explica. 

Na prática, de acordo com Fava Neves, os produtores brasileiros devem apostar nos processos de certificação, que atestam a sanidade daquele alimento. “A certificação é o que estabelece os padrões dos processos e tende a crescer bastante no mundo, tanto pra quem tá vendendo quanto pra quem tá comprando”.

Global Head para Agribusiness, Trading e Food da IBM, Luis Otávio da Fonseca concorda: “a gente tem que pensar na mentalidade do consumidor pós-pandemia, a observação da procedência pode ser alvo de preocupação”, reafirma.

Tecnologia e segurança

Monitoramento da safra

As novas necessidades da pós-pandemia vão demandar uma adaptação do grower. Para o Doutor Agro, o digital pode ser um instrumento fundamental nesse processo, inclusive no que se refere à certificação da produção: “A tecnologia é fundamental porque é ela que coloca os controles todos, os instrumentos de mensuração, registro de dados”, esclarece. 

Mas a tecnologia vai além do monitoramento. Luis Otávio da Fonseca explica que, para além da agricultura de precisão, o digital é um instrumento importante na automação dos processos agronômicos e também na cadeia de abastecimento. 

De acordo com Fonseca, em um período de maior atenção à origem dos alimentos, soluções digitais que fazem a rastreabilidade permitem que o consumidor ávido pela procedência do alimento o acompanhe ao longo da cadeia produtiva. Co-fundador da Strider* — o braço digital da Syngenta — e CTO da empresa, Carlos Neto também acredita que o digital tem uma relação direta com a qualidade da lavoura. Segundo ele, a tecnologia fornece informações confiáveis e rápidas, auxiliando o produtor a tomar boas decisões, que tornam a lavoura mais saudável.

Neto levanta ainda a questão da sustentabilidade. De acordo com ele, soluções digitais de monitoramento de pragas, por exemplo, permitem um uso mais inteligente de defensivos, evitando aplicações desnecessárias. “A qualidade vai estar bem atrelada à sustentabilidade”, prevê.

Novo paradigma

O cenário atípico de pandemia e de preocupação com a segurança dos alimentos destacado pela ministra pode trazer mudanças significativas na relação entre produtor e consumidor. Essa é a opinião de Luis Otávio da Fonseca, da IBM, que vê na tecnologia um instrumento capaz de aproximar as duas pontas. 

Fonseca acredita que uma solução digital poderá funcionar ainda como mediadora entre quem compra alimentos e aquele que os produz. “Vamos imaginar um marketplace regional, na grande BH, por exemplo, onde o produtor possa anunciar o produto dele, mas também disponibilizando todos os dados dele ao restaurante que for comprar, ao consumidor final”, especula. 

O agro, que precisa continuar evoluindo independentemente do contexto, sofrerá ainda maiores transformações diante dos desafios impostos pela pandemia. O avanço da doença em escala global fez com que o mundo se voltasse para uma atividade que sempre foi essencial: a produção de alimentos. E, mais uma vez, a tecnologia se estabelece como peça fundamental nesse processo. 

*A Strider agora é Syngenta Digital. A agtech mineira foi adquirida pela Syngenta em 2018, e a fusão foi concluída dois anos depois. A Syngenta Digital é parceira de milhares de produtores agrícolas pelo mundo por meio de tecnologias de gestão e tomada de decisão.

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