Aquela ideia de um campo desconectado e longe da cidade ficou para trás. O mais recente levantamento da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio revelou que 77% dos agricultores têm um smartphone e estão nas redes sociais. Deles, 96% […]
Aquela ideia de um campo desconectado e longe da cidade ficou para trás. O mais recente levantamento da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio revelou que 77% dos agricultores têm um smartphone e estão nas redes sociais. Deles, 96% usam diariamente o WhatsApp, 67%, o Facebook, e 24%, o YouTube. Com a presença desse público nas mídias virtuais, um novo mercado surgiu: o dos digital influencers do agro.
A agrônoma e influencer Vanessa Sabioni gerencia o Agro Mulher, com milhares de seguidores nas mídias sociais, e acredita que o conteúdo tem poder de impactar, dar autoridade e deixar um forte legado. “O agronegócio ainda é muito parrudo, rústico, e isso tem a ver com a mudança cultural. O entendimento digital é essencial, trazer a conectividade para dentro das propriedades. O influencer tem papel importantíssimo nisso, trazendo conteúdo para a mídia”, defende.
O COO da Strider*, Gustavo Schaper, vê essa explosão dos agroinfluencers como consequência da digitalização da agricultura. “É um ambiente fértil para uma transformação grande. Toda a dinâmica está digitalizada, e veremos soluções nunca imaginadas. Acho muito importante a presença deles porque catalisam e aceleram esse processo”, opina.
Camila Telles é outra influencer que despontou e usa as redes para falar sobre a vida no campo. “As pessoas estão conseguindo acompanhar o agro de forma diferente, valorizando mais nosso setor e conseguindo, de fato, entender o que ocorre dentro da porteira”, diz a jovem, que prevê uma agricultura com menos estereótipos.
A agroinfluencer prevê, para os próximos anos, uma produção agrícola cada vez mais sustentável, preocupada em inovar, mas também em respeitar o meio ambiente. Quem acaba de entrar no ramo concorda.
Graduanda em agronomia pela UFPR, Caroline Wayhs Backes projeta um futuro mais ecologicamente correto. “Saem as novas moléculas, que são mais seguras, não prejudicam mais os homens e não estão agredindo a natureza”, aponta a estudantes, que vê como ponto forte o controle biológico.
A colega de classe Karine Yone Rodrigues da Costa complementa: “O futuro será de mais tecnologia na área e maior rentabilidade para o produtor”.
*A Strider agora é Syngenta Digital. A agtech mineira foi adquirida pela Syngenta em 2018, e a fusão foi concluída dois anos depois. A Syngenta Digital é parceira de milhares de produtores agrícolas pelo mundo por meio de tecnologias de gestão e tomada de decisão.
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