Crescimento sustentável com alta eficiência, baixo custo e produtos de maior valor agregado. É desta forma que a SJC Bioenergia pretende produzir açúcar, etanol de cana e milho e seus coprodutos nos próximos anos. Localizada em Goiás, a empresa possui […]
Crescimento sustentável com alta eficiência, baixo custo e produtos de maior valor agregado. É desta forma que a SJC Bioenergia pretende produzir açúcar, etanol de cana e milho e seus coprodutos nos próximos anos. Localizada em Goiás, a empresa possui 120 mil hectares de cana-de-açúcar e mais de 3,5 mil colaboradores. José Geraldo Machado, gerente corporativo agrícola da SJC, falou sobre produtividade, inteligência agrícola e capacitação de mão de obra.
S: Quais são os maiores desafios encontrados hoje pelo setor sucroenergético e como a SJC fez para superá-los, tornando-se referência de atuação?
Redução de custos de produção e aumento da produtividade são os focos da SJC. Neste sentido, iniciativas para a padronização dos processos, capacitação dos empregados, modernização da frota e melhores práticas agronômicas tem sido pauta mandatória nas decisões gerenciais. Passamos a investir também na produção própria de mudas pré-brotadas (MPB), no uso de piloto automático nas operações agrícolas e de imagens de satélite para acompanhar o desenvolvimento do canavial.
S: Quando a SJC notou que seria necessário investir em novas tecnologias e equipamentos?
A nossa operação era praticamente toda terceirizada, nos últimos anos trilhamos um caminho para verticalizar e atualmente temos uma operação totalmente própria e muito mais produtiva. Por exemplo, nossas colhedoras que antes tinham média de 400 t/maq.dia hoje estão acima de 800 t/maq.dia.
S: Com esta mudança foi necessária uma adaptação no perfil dos funcionários?
Com a internalização dos serviços, passamos a ter um maior quadro de funcionários, o que nos levou a fazer um forte investimento em capacitação e treinamento. Implantamos, por exemplo, o programa Operador Mantenedor, em que o operador ou motorista realiza pequenas intervenções mecânicas no seu equipamento. Hoje temos frentes que não precisam mais da atuação de mecânicos e máquinas que foram reformadas pelos próprios operadores.
S: O que é o projeto C.I.A.?
O Centro de Inteligência Agrícola (C.I.A.) é uma área que monitora todas as atividades da SJC em tempo integral, controlando as operações, tornando-as mais eficientes e seguras. Ele inclui computadores de bordo, softwares
de última geração e pessoas capacitadas para operar a nova tecnologia 24 horas por dia.
S: O setor está otimista com os avanços do RenovaBio?
Estamos bastante otimistas! É uma cadeia de desenvolvimento sustentável, que implicará diretamente em benefícios ao meio ambiente, com um maior consumo de combustíveis sustentáveis, com grande destaque para o etanol.
S: Na sua opinião, como será a usina do futuro?
Estamos enxergando operações mais integradas, com maior eficiência e qualidade, variedades mais resistentes, produtivas e mais ricas em ATR. Estas tecnologias nos permitirão uma recuperação de 8% a 10% maior na indústria.
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