Estiagem e pandemia não impedem recorde na colheita de soja no Brasil - Syngenta Digital
Estiagem e pandemia não impedem recorde na colheita de soja no Brasil - Syngenta Digital Estiagem e pandemia não impedem recorde na colheita de soja no Brasil - Syngenta Digital Estiagem e pandemia não impedem recorde na colheita de soja no Brasil - Syngenta Digital Estiagem e pandemia não impedem recorde na colheita de soja no Brasil - Syngenta Digital

Estiagem e pandemia não impedem recorde na colheita de soja no Brasil

4 min de leitura

Apesar das grandes adversidades do último ano, como a pandemia do coronavírus e o atraso de chuvas, a colheita de soja 20/21 deve seguir batendo recordes no Brasil. A expectativa é de um aumento de 2,2% em relação à safra passada, com 127,57 milhões de toneladas, segundo estimativa da Associação Brasileira […]

por Syngenta Digital
Estiagem e pandemia não impedem recorde na colheita de soja no Brasil - Syngenta Digital Voltar
Estiagem e pandemia não impedem recorde na colheita de soja no Brasil - Syngenta Digital
colheita de soja

Apesar das grandes adversidades do último ano, como a pandemia do coronavírus e o atraso de chuvas, a colheita de soja 20/21 deve seguir batendo recordes no Brasil. A expectativa é de um aumento de 2,2% em relação à safra passada, com 127,57 milhões de toneladas, segundo estimativa da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja).  

O fenômeno La Niña, que ocorre quando há o resfriamento da superfície das águas do Oceano Pacífico, foi responsável pelo clima mais seco nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e pela estiagem no Sul, levando ao atraso do plantio em muitas fazendas. “A falta de chuva fez com que os agricultores achassem que a produtividade pudesse cair. Mas dezembro teve o dobro de chuvas de novembro, o que compensou bastante, e as colheitas estão com produtividades normais, até altas”, conta o Engenheiro Agrícola e Ambiental Ângelo Seolin, também Especialista em Transformação Digital (ETD) na Syngenta Digital. 

Se a safra cumprir a expectativa da Aprosoja, o Brasil seguirá na liderança da produção e exportação mundial do grão, à frente de Estados Unidos e Argentina. O estado do Mato Grosso é o que mais deve colher, com uma estimativa de mais de 35 milhões de toneladas. Seolin atende à região e tem clientes com pivô que já estão colhendo, em média, 88 sacas por hectare. 

colheita de soja

Recorde na produção de grãos 

A seca no Sul do país também não impediu outra marca histórica: mais de 265 milhões de toneladas de grãos devem ser colhidos na safra 20/21, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 9 milhões a mais que a temporada anterior. 

Mesmo assim, produtores ainda têm receio com as questões climáticas. O volume chuvoso esperado para o início de janeiro não se concretizou, e há possibilidades de que caia no fim do mês ou no começa de fevereiro, quando muitos colhem. “Houve perdas na colheita, no ano passado, por não conseguirmos retirar a soja da lavoura antes de o grão começar a arder. Tivemos clientes que chegaram a perder 600 hectares de soja. Nos casos em que a chuva se condensa na época da colheita, dependendo da variedade plantada, caso ela não seja resistente a chuvas, isso implicará grandes perdas”, explica Soelin, que já percebe o movimento de agricultores do Mato Grosso à procura de mais máquinas para antecipar ao máximo a colheita de soja onde for possível. 

Agricultura digital na colheita da soja 

Os recordes seguidos nas safras consolidam o Brasil como o grande produtor de soja no mundo. Segundo o Seolin, “essa é a chave do desenvolvimento do país”. Para o engenheiro agrícola e ambiental, o crescimento do agronegócio é o que mantém a economia em pé. 

Agricultor analisando lavoura de soja

A pandemia do coronavírus, apesar das milhares de mortes e dos prejuízos econômicos, foi um momento de vislumbre para o agro, que enxergou as potencialidades das soluções digitais. “É um setor que só tende a crescer. Temos visto o desenvolvimento das regiões, a criação de usinas de etanol em cada cidade na região da BR-163. O preço do milho, em 2017, era R$ 12 por saca. Agora, está quase em R$ 90 a saca. Por conta do desenvolvimento do agro e de novas tecnologias”, analisa o Especialista em Transformação Digital.

 

O uso de tecnologias digitais na agricultura ganhou impulso devido às imposições de distanciamento social da pandemia. “Os produtores estão vendo que o digital veio pra ficar”, diz Seolin, que aponta dois principais ganhos das ferramentas neste momento da safra. 

Soluções digitais podem ajudar na melhor decisão de quando dessecar a área para colheita, pois mostram o índice de maturação e permitem análises mais precisas. Outro ponto é a estimativa de produtividade. Dependendo das informações disponíveis sobre os talhões, o produtor sabe as regiões com maior potencial de produtividade, planejando a colheita da soja com menos riscos e erros.  

Leia mais da categoria:

Posts
4 min de leitura
Cana-de-açúcar

Cana-de-açúcar: como o clima atual pode afetar a produção

O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, seguido pela Índia. O setor ainda gera cerca de 1 milhão de empregos, direta e indiretamente. O clima é, sem dúvida, grande responsável pela qualidade e quantidade de cana de […]

Leia na íntegra
Posts
4 min de leitura
pragas-na-soja-percevejo-marrom-a-mais-preocupante-para-a-proxima-safra

Pragas da soja: saiba como prevenir o percevejo-marrom

O momento de planejar a nova safra de soja chegou. Na maioria dos estados, o vazio sanitário ainda está em vigor e o milho, aonde foi plantado em segunda safra, também já foi colhido. Neste momento, o produtor investe em novas tecnologias […]

Leia na íntegra
Posts
4 min de leitura
Café certificado ganha mercado no Brasil

Café certificado e agricultura digital

O café certificado se destaca nas prateleiras do mercado, comprovando que o consumidor — nacional e internacional — busca, cada vez mais, conhecer o produto que consume. Do outro lado, o produtor que precisa atender a essa demanda pode contar […]

Leia na íntegra