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Digital e os impactos das mudanças climáticas

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As mudanças climáticas estão em pauta há tempos na agenda política mundial e ganharam novo destaque com o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris, uma das primeiras ações do presidente recém-eleito Joe Biden. A expectativa deste ano é […]

por Syngenta Digital
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Agricultor analisa sua fazenda para se preparar para mudanças cilmáticas

As mudanças climáticas estão em pauta há tempos na agenda política mundial e ganharam novo destaque com o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris, uma das primeiras ações do presidente recém-eleito Joe Biden. A expectativa deste ano é que propostas legislativas aumentem para 55% a meta definida por líderes da União Europeia de redução das emissões de gases de efeito estufa até 2030. A China pretende ser neutra em carbono até 2060.

Erik Fyrwald, CEO do Syngenta Group, vê a agricultura global como chave nesse processo. A atividade é responsável por 12% das emissões de gases estufa e 70% do consumo de água. Além disso, produtores vêm sofrendo com as mudanças climáticas, como ondas de calor, períodos de seca severa, fortes tempestades, inundações imprevisíveis e geadas prematuras.

Entre os fatores para um futuro sustentável da produção agrícola, Fyrwald cita as tecnologias digitais. “Nós já estamos percebendo os benefícios que essas ferramentas de precisão proporcionarão nos próximos anos”, diz o CEO do Syngenta Group. Segundo ele, ferramentas que coletam dados precisos na lavoura permitem análises mais assertivas e prescrições focadas no problema, o que gera um tratamento mais eficiente e responsável da safra.

“A tecnologia ‘ver e pulverizar’ permite que os agricultores criem unidades autônomas dirigidas por aprendizado de máquina para facilitar a pulverização de microdoses de herbicidas exclusivamente em ervas daninhas. Estudos demonstraram que esta técnica pode reduzir o uso de herbicidas em mais de 90%”, exemplifica.

Dados confiáveis para decisões em meio a mudanças climáticas

agricultores brasileiros

Erik Fyrwald também aponta a relevância de insights advindos dessas análises, o que pode determinar o sucesso ou o fracasso de uma safra. A maior disponibilidade de dados sobre o cultivo possibilita a criação de poderosos algoritmos de seleção de sementes que revelam onde e a que profundidade plantar.

O monitoramento digital é outra importante evolução, que facilita a criação de zonas de manejo precisas. Além disso, imagens de satélite e de drones podem ser usadas na avaliação da saúde das plantas, para ações que se adiantem a problemas danosos.

“Essas soluções de tecnologia de ponta apontam o caminho para um futuro melhor, mais verde e mais sustentável da agricultura para manter um suprimento de alimentos abundante e acessível”, completa Fyrwlad.

Digital e sustentabilidade: os benefícios na produção brasileira

mapa agricultura

No Brasil, a Syngenta Digital opera com o Cropwise Protector, ferramenta de suporte à tomada de decisão que oferece monitoramento de ponta a ponta, gestão da fazenda na palma da mão e consultoria especializada. A solução é usada na SLC Agrícola desde a safra 16/17. Atualmente, todas as 16 unidades produtivas da companhia contam com o software, que auxilia no manejo de mais de 400 mil hectares de plantações de soja, milho e algodão.

A SLC Agrícola usa o Cropwise Protector principalmente no combate a pragas, doenças e daninhas e, recentemente, divulgou uma economia de 61% em volume de produto usado no controle de complexo de percevejos da soja no Mato Grosso.

Aminadabe Barbalho, Assistente de Planejamento e Controle de Produção na SLC, conta que as aplicações localizadas e otimizadas trazem retorno financeiro e contribuem para a evolução da coexistência entre agricultura e  meio ambiente, minimizando os impactos das mudanças climáticas.

O caso confirma a avaliação de Erik Fyrwald. Tecnologias digitais podem ser cada vez mais usadas com o objetivo de evoluir a agenda sustentável da agricultura, mantendo também saudável a cadeia de distribuição de alimentos.

“Este é apenas o começo. Colocar tecnologia moderna nas mãos dos agricultores para garantir que eles possam tomar boas decisões, como melhorar a saúde de seu solo e participar dos mercados de comércio de carbono, será muito útil em um mercado competitivo”, diz Fyrwlad, que conclui: “À medida que a agricultura regenerativa se torna a norma, os agricultores terão acesso a análises e conselhos mais sólidos e científicos do que nunca. Os consumidores terão mais informações e mais opções quando se trata de selecionar alimentos saudáveis e sustentáveis para suas famílias”.

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