Para se obter sucesso na cafeicultura, entre outros pontos, é necessário que as plantas tenham boa formação inicial, desenvolvendo adequadamente as suas raízes. Mas antes da melhoria do ambiente radicular e da restituição dos nutrientes com recursos naturais escassos, devemos […]
Para se obter sucesso na cafeicultura, entre outros pontos, é necessário que as plantas tenham boa formação inicial, desenvolvendo adequadamente as suas raízes. Mas antes da melhoria do ambiente radicular e da restituição dos nutrientes com recursos naturais escassos, devemos aumentar a eficiência do sistema antes, durante e após a colheita.
Estima-se que as perdas “antes e depois da porteira”, somadas, podem ser de mais da metade do total da produção agropecuária, sendo necessário o aumento contínuo de eficiência. Antes de usar corretivos, condicionadores ou fertilizantes minerais com base em recursos naturais não renováveis, devemos usar todas as práticas conservacionistas que pudermos, em busca de um agroecossistema equilibrado e saudável.
Como trabalhamos como agroecossistema, as saídas de nutrientes requerem a sua restituição ao solo, caso contrário, o balanço não fecha. Uma alternativa seriam os remineralizadores, que podem restituir parte dos nutrientes exportados pelo cafeeiro.
Sistemas agroflorestais
Outra vertente, são os sistemas agroflorestais, para os quais, o café é promissor. Tais sistemas tendem a ser duráveis, com boa perspectiva de uso para restituição de parte dos nutrientes. A reciclagem de rochas moídas ou a exploração de alguns metais ou compostos contidos em rochas pode gerar elevadas quantidades de resíduos sólidos – que chamaremos aqui de co-produtos, matérias primas – e que podem ser usados como remineralizadores, como insumos para corretivos, condicionadores e fertilizantes.
Esses “resíduos”, com o devido controle de qualidade, poderiam ajudar no fechamento do balanço – restituição de nutrientes do solo retidos pelo nosso agroecossistema. Sistemas agropecuários de produção bem manejados, prestam serviços ambientais/ecossistêmicos, tais como, mitigação do efeito estufa, recarga dos lençóis freáticos, produção de água e ar puro, manutenção da biodiversidade, entre outros.
Ou seja, fazer o “dever de casa”, impactar as fontes não renováveis somente quando nos esforçarmos para reciclagem máxima e perdas mínimas, isto é, elevada eficiência de uso dos insumos. Em breve, mais um artigo mais um artigo da Série Especial Produzindo Mais Café. Até lá!
Por Marihus Altoé Baldotto – Professor da Universidade Federal de Viçosa
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