Por Adalberto Bião O aumento da produtividade através da quebra de paradigmas, sempre foi uma marca do DNA da agricultura brasileira. Sabemos que, atualmente, temos apenas cerca de 7% do território nacional sendo usado pela agricultura e esse panorama não […]
Por Adalberto Bião
O aumento da produtividade através da quebra de paradigmas, sempre foi uma marca do DNA da agricultura brasileira. Sabemos que, atualmente, temos apenas cerca de 7% do território nacional sendo usado pela agricultura e esse panorama não irá aumentar na mesma proporção da demanda de alimentos no mundo. Na mesma área cultivada, o produtor rural deverá se reinventar a cada safra para aumentar a sua produtividade. Um dos caminhos é a redução das perdas e aumento da performance por talhão, através da adoção de novas tecnologias.
O relatório da Embrapa denominado “O futuro do Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura Brasileira”, afirma que “na agricultura, as novas tecnologias vão estimular novas vertentes de agregação de valor e de fabricação, com grandes possibilidades de aumento de competitividade do setor agroindustrial”. Esse é um caminho sem volta pois, a utilização de tecnologia sustenta o aumento de produtividade.
Diante deste cenário, os produtores precisam fazer uma importante reflexão: somente a aquisição de tecnologia não fará o trabalho sozinha. Um importante elemento precisa acompanhar essa evolução: o trabalhador. Surge então um novo paradigma para ser superado pelo agricultor: o da educação corporativa. O produtor precisa adequar e aplicar melhorias contínuas nos processos de integração da cadeia, que envolve a relação entre o trabalhador, tecnologia e a sua tarefa de produção. Para sustentar esse crescimento do agronegócio as
“empresas rurais” precisam profissionalizar a sua gestão, viabilizando o seu crescimento organizacional e econômico.
Em pesquisa realizada em 2016, organizada pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) com o apoio da Association for Talent Development (ATD), o valor investido em média por trabalhador pelas grandes empresas no Brasil é de US$ 164,00, enquanto uma empresa nos EUA investe US$ 1.208,00. Segundo dados da The Conference Board, órgão de pesquisa americano, em média a produtividade de um profissional americano equivale ao trabalho de 5 profissionais brasileiros. Deixo a seguinte reflexão: trabalhamos muito ou estamos trabalhando errado?
Está na hora das empresas brasileiras do agronegócio planejarem cronogramas de treinamentos em períodos de entressafras e estimularem o colaborador a se qualificar, para além de formar e reter esse talento, também impactar na produtividade. Essa fórmula já é seguida por grandes grupos econômicos, que consequentemente são os líderes de mercado, pois eles já sabem que o maior patrimônio de uma empresa é o capital humano.
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