Existe uma série de equipamentos disponíveis no mercado para quem procura por monitoramento de máquinas agrícolas. Embora as soluções sejam bem parecidas na teoria, na prática não é bem assim. Por isso, produtores que pensam em investir nessa área precisam […]
Existe uma série de equipamentos disponíveis no mercado para quem procura por monitoramento de máquinas agrícolas. Embora as soluções sejam bem parecidas na teoria, na prática não é bem assim. Por isso, produtores que pensam em investir nessa área precisam se atentar para o que as soluções podem oferecer na prática para seus negócios, caso contrário, poderão adquirir uma ferramenta que se tornará obsoleta e não facilitará a gestão de sua fazenda.
Rastreador
De acordo com o desenvolvedor do setor de Pesquisa da Strider, Eduardo de Carvalho, há muita coisa no mercado hoje em dia. Carvalho explica que uma das opções que se tem visto são as empresas que fornecem rastreamento veicular. Neste sistema o agricultor adquire um GPS (Sistema de Posicionamento Global, em inglês, Global Positioning System) e conecta em sua máquina, usando o sistema de rastreamento de veículo para “monitorar” a frota.
“O sistema vai informar a posição do trator, mostrar por onde ele passou e em qual velocidade, se ele está ligado ou não, entre outras coisas. Mas, o que ele não vai fazer é compilar esses dados de uma forma que te dê informação útil de produtividade, por exemplo”, relata.
Um dos grandes problemas deste tipo de sistema é que o GPS utilizado pode não ser muito preciso, já que foi projetado para rastreamento de veículos que trafegam na cidade. Aí que mora o perigo, relata Carvalho. “Se você usa um sistema de rastreamento de veículos em uma área rural, pode resultar em imprecisão do trator”, afirma.
Outro ponto a se considerar é que, de forma geral, os rastreadores funcionam via celular. Eles acessam a internet, jogam os dados e o produtor consegue recebê-los no computador. O problema é que o produtor nem sempre tem internet – ou pelo menos não na fazenda inteira.
GPS
Uma segunda alternativa para o agricultor é comprar e instalar o GPS na máquina, sem contratar uma empresa que faça o sistema de rastreamento veicular. Eles geram dados de tráfego crus e o produtor tem que decidir o que fazer com eles. “O problema é transformar esses dados em informação útil. Para alguém que tem uma fazenda inteira para gerir, não dá para ficar criando planilha para saber onde é que está o trator. Esses dispositivos também se comunicam via celular, então voltamos ao problema da conectividade”, pontua.
Algumas empresas estão criando sistemas que apenas leem os dados gerados pelo GPS que está acoplado na máquina. Ele disponibiliza as informações para criar os relatórios de tráfego. O problema é que não são soluções focadas. Os relatórios são os mesmos para qualquer tipo de veículo e não um relatório específico para um trator.
Sistema de monitoramento de frotas
De olho nas necessidades dos produtores no campo, a Strider desenvolveu um sistema completo de gestão de frota. Além de possuir todas as funcionalidades de rastreamento, ele entrega soluções pensadas especialmente para sanar alguns problemas enfrentados no campo.
O primeiro passo essencial é a entrega da conectividade e o segundo é o armazenamento.“Nosso sistema armazena alguns meses de informação. Às vezes o produtor manda o trator para longe, para outra fazenda em um lugar remoto e que não tem internet e ele armazena toda a informação. Na hora que o trator volta a se conectar, a informação estará disponível para ser contabiliza da em relatório”, conta Eduardo.
O grande plus é que o sistema entrega as informações de forma inteligente. Ele gera relatórios de eficiência das máquinas, que indicam se o trator estava no talhão certo ou não e o tempo que ficou ocioso. Ainda há a possibilidade de criar relatórios personalizados por máquina, por executor, por tarefa e outros. Outra vantagem é a possibilidade de agregar várias tarefas em uma mesma plataforma e ter, ao final do dia, um relatório informando se as tarefas programadas foram executadas e em quanto tempo. “Isso dá métrica para que o empregador avalie e até premie seus colaboradores por tarefas executadas dentro do tempo ideal”, pontua Carvalho.
Em outro módulo do sistema, o agricultor pode acompanhar o rendimento de alguma máquina e saber se há algum problema com ela. Com essa funcionalidade cria-se manutenções programadas, acompanha-se troca de peças, de óleo, entre outros.
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