Fundamental para o desenvolvimento do agronegócio, a aplicação de defensivos serve às mais variadas funções: de proteger a plantação de ervas daninhas e insetos a fungos e demais pragas. E essa, como muitas outras, é uma atividade que exige planejamento. […]
Fundamental para o desenvolvimento do agronegócio, a aplicação de defensivos serve às mais variadas funções: de proteger a plantação de ervas daninhas e insetos a fungos e demais pragas. E essa, como muitas outras, é uma atividade que exige planejamento. Isso acontece porque, buscando evitar o desperdício de insumos e atingir com precisão os pontos específicos, a assertividade é fundamental.
Além disso, sua eficiência pode ser afetada por uma série de fatores que vão desde elementos internos como a regulagem e as condições do equipamento a agentes externos, como época de chuvas, temperatura, umidade do ar, velocidade e direção do vento.
Sendo assim, a hora do dia em que a aplicação é feita também afeta resultados e, por vezes, a pulverização à noite é utilizada como solução para lidar com contratempos provocados pelo ambiente.
Listamos aqui 3 aspectos que contribuem para o êxito das aplicações noturnas:
Ao longo da noite, tanto a temperatura foliar quanto a do próprio ar tendem a ser mais amenas e há, também, maior umidade relativa do ar. Desse modo, as gotas de produto evaporam com menos facilidade, ou seja, tendem a ser preservadas e podem agir sobre o alvo biológico por mais tempo.
Além disso, as plantas não se encontram em estado de estresse. Pelo contrário, no estado de relaxamento estão mais propensas a absorver insumos pulverizados o que no caso de herbicidas, por exemplo, é muito positivo.
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Apesar de menos relevante para aplicações em que as gotas são maiores e, portanto, mais pesadas, a velocidade e a direção do vento afetam a eficiência da pulverização, pois fazem com o que o produto se desloque de maneira não planejada, causando desvios. Isso pode fazer, também, com que alvos específicos sejam pouco ou nada atingidos.
Em outras palavras, quanto mais leves as correntes de ar, maior a probabilidade de acerto. Assim, como rajadas de vento ocorrem em menor quantidade e sua velocidade costuma ser mais branda durante o período da noite, aplicações noturnas são mais precisas.
Além disso, é comum que pragas, como alguns insetos que têm o hábito de se esconder durante o dia, fiquem mais expostas neste momento, sendo atingidas mais facilmente.
A formação do orvalho, gotículas de água fruto da alta umidade do ar e das baixas temperaturas, é capaz de contribuir para a ação dos defensivos. Sua disposição por toda a extensão da folha conserva o produto e permite que se espalhe de maneira uniforme.
No entanto, é preciso estar atento a herbicidas, fungicidas ou pesticidas capazes de se dissolverem quando entram em contato com a água: no caso deles, o orvalho acaba prejudicando os efeitos da aplicação noturna, agindo como um obstáculo.
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