Fertilizantes organominerais fosfatados: entenda como funciona - Syngenta Digital
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Fertilizantes Organominerais Fosfatados de Natureza Sólida 

8 min de leitura

Texto sobre fertilizantes organominerais escrito por Ranyer Lucas Campos Afonso em parceria com o Grupo de Estudo de Fertilizante da Universidade Federal de Viçosa. Os fertilizantes organominerais fosfatados de natureza sólida são misturas ou combinações físicas de uma fração mineral […]

por Ana Carolina Abreu
03 de novembro de 2022
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Texto sobre fertilizantes organominerais escrito por Ranyer Lucas Campos Afonso em parceria com o Grupo de Estudo de Fertilizante da Universidade Federal de Viçosa.

Os fertilizantes organominerais fosfatados de natureza sólida são misturas ou combinações físicas de uma fração mineral e uma fração orgânica. As matrizes de produção dos fertilizantes são estabelecidas de acordo com as fontes minerais e orgânicas à disposição e com a formulação que se deseja obter.  

A legislação brasileira dos fertilizantes organominerais exige que os fertilizantes organominerais fontes de macronutrientes primários (N, P e K) tenham em sua composição uma somatória mínima de nitrogênio, pentóxido de fósforo (P2O5) e óxido de potássio (K2O) igual a 10%. Essa concentração também é mantida para os fertilizantes produzidos por meio de combinações binárias desses macronutrientes NK, NP ou PK. Além dessas exigências é necessário que o fertilizante tenha uma concentração mínima de 8 % de carbono orgânico (C.O), capacidade de troca de cátions (CTC) mínima de 80 mmolC/kg e ter no máximo 20% de umidade. Essas são as principais exigências feitas pela legislação dos fertilizantes organominerais.  

Classificação dos fertilizantes organominerais quanto à sua granulometria

Os fertilizantes organominerais são classificados quanto à sua especificação de natureza física, podendo ser considerados pó, farelado, granulado ou pellets. O sistema utilizado para a especificação de natureza solida do fertilizante é o sistema de peneiras. Por exemplo, no caso dos granulados 90% dos grânulos devem passar em peneira de 4,8 mm (ABNT 4), máximo de 40% em peneira de 2 mm (ABNT 10), e no máximo 10% em peneira de 1 mm (ABNT 18). 


Classificação dos fertilizantes organominerais quanto à sua granulometria

O uso dos fertilizantes organominerais fosfatados de natureza sólida

Os organominerais fosfatados já são utilizados na fertilização de praticamente todos os solos brasileiros. Portanto, está presente no planejamento nutricional da maioria das culturas conduzidas nos mais diversos sistemas de produção, mesmo que em dimensões diferentes. Atualmente a tecnologia “organominerais fosfatados” está despertando grande interesse dos produtores de café, tomate, batata e de diversas outras culturas.  

exemplos de fontes de fertilizantes organominerais

Os fertilizantes organominerais fosfatados são mais eficientes em relação aos demais fertilizantes fosfatados?

Embora os fertilizantes organominerais já estejam sendo amplamente utilizados e exista uma grande expectativa sobre a maior eficiência desses fertilizantes, existem poucos estudos científicos consistentes suficientemente para comprovar sua maior eficiência. Porém, caso o fertilizante organomineral fosfatado seja viável em termos de preço por unidade do nutriente, cálculo realizado pelo técnico no momento da escolha do fertilizante, ele é uma um fertilizante muito interessante. 

Quais as vantagens dos fertilizantes organominerais?

Os fertilizantes organominerais fosfatados e os organominerais em geral, em muitos casos, dão usos mais sustentáveis para resíduos como estercos, camas de frango, dejetos de suínos, resíduos da produção de papel e celulose e muitos outros tipos de resíduos. Quando a indústria de fertilizante trata esses resíduos e os utiliza em matrizes de produção de fertilizantes organominerais, além de promover a reciclagem de diversos nutrientes presente em suas composições e que são essenciais para o crescimento vegetal, ela evita que esses resíduos se transformem em passivos ambientais. Quando mal manejados, esses resíduos podem poluir os corpos d’água, aumentar a emissão dos gases causadores do efeito estufa e provocar a contaminação dos solos por acúmulo excessivo de determinados nutrientes e elementos. 

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