O tratamento fitossanitário de pragas, doenças e daninhas controla os problemas na lavoura, mas também pode gerar efeitos indesejados. Um deles é o excesso de ativos de herbicidas na planta, fenômeno chamado de fitotoxicidade, comum nas culturas de soja, milho e algodão. O engenheiro agrônomo e Especialista em Transformação Digital […]
O tratamento fitossanitário de pragas, doenças e daninhas controla os problemas na lavoura, mas também pode gerar efeitos indesejados. Um deles é o excesso de ativos de herbicidas na planta, fenômeno chamado de fitotoxicidade, comum nas culturas de soja, milho e algodão. O engenheiro agrônomo e Especialista em Transformação Digital (ETD) da Syngenta Digital João Veríssimo explica que a reação leva à queima da folha ou dos ramos da planta, prejudicando seu crescimento e, consequentemente, a produtividade.
Existem duas causas principais para esse dano. Um deles é a incompatibilidade da mistura de aplicação. Segundo o ETD, se a combinação de diferentes produtos – como fertilizante foliar, herbicida e inseticidas – for realizada de forma errônea, o composto pode reagir com a planta, gerando a queima e a perda de área vegetal. Outro motivo comum é o contato com resquícios de produtos não recomendados para a cultura devido a alguma falha de higienização malfeita do tanque. Esse descuido na pulverização também pode levar à fitotoxicidade e atrapalhar o desenvolvimento saudável do talhão.
Além desses dois fatores, falhas industriais também podem gerar o problema. “A máquina produtiva, que agrega ao grão o tamanho e o peso, fatores estes que vão impactar diretamente na produtividade, é a folha. Queimas severas desfolham a planta, que gasta energia e ciclo para repor a folha perdida. Estes problemas forçam a planta a gastar energia e tempo recuperando área vegetal perdida”, explica Veríssimo.
“A folha é a fábrica da planta. Se perde folha, perde produtividade, perde área de fontossíntese, perde carboidrato”, completa o engenheiro agrônomo. Por isso, a importância de prevenir a fitotoxicidade, o que pode ser facilitado com ferramentas digitais.
Soluções como o Cropwise Protector dão suporte ao produtor na identificação da causa para evitá-la futuramente. Um dos usos da plataforma é no rastreio das queimaduras. Se elas estão, por exemplo, no início do talhão, em uma faixa ou nas bordas, é um indício de resquício de resíduo do tanque.
Outro emprego do Protector é cruzar as informações de produtividade com as de manchas de queimaduras severas. “Também é importante ressaltar o controle da aplicação pelo sistema. Como tem os dados retroativos, fica fácil consultar o que foi feito por meio de relatórios, para análises das causas de queimadura no talhão. Foi mistura, foi tanque? E assim, evitar no futuro”, conclui o ETD.
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