O lançamento global da Syngenta Digital e de sua plataforma de soluções digitais segue repercutindo nas redes sociais. O Brasil foi o país escolhido pela multinacional para conduzir as primeiras operações da nova marca, e o #EsquadrãoDigital bate um papo sobre agricultura digital com seus seguidores no Instagram. O time de influenciadores do agro que dá as boas-vindas à Syngenta Digital é formado por João Pierobon, Michele Guizini, Vanessa Sabioni e Agro […]
O lançamento global da Syngenta Digital e de sua plataforma de soluções digitais segue repercutindo nas redes sociais. O Brasil foi o país escolhido pela multinacional para conduzir as primeiras operações da nova marca, e o #EsquadrãoDigital bate um papo sobre agricultura digital com seus seguidores no Instagram.
O time de influenciadores do agro que dá as boas-vindas à Syngenta Digital é formado por João Pierobon, Michele Guizini, Vanessa Sabioni e Agro de Respeito, que, juntos, somam mais de 170 mil seguidores na plataforma.
Agora é a vez de João Pierobon, produtor rural que compartilha seu dia a dia no campo no Instagram e no YouTube, entrevistar a Syngenta Digital.
Filho de agricultores, João se formou em Engenharia de Produção, mas não deixou a lavoura para trás. Hoje, ele representa a quarta geração de trabalhadores rurais, plantando cana-de-açúcar, soja e trigo no interior de São Paulo.
Quando não está no campo, João Pierobon produz conteúdo do agro para a Internet. Por meio de vídeos e fotografias, divide com o público seu cotidiano na lavoura, marcado por informações sobre plantio, colheita e maquinário.
Pierobon representa uma série de pequenos produtores nas redes sociais. Como o digital é para todos e pode trazer benefícios significativos para lavouras de todos os tamanhos, o influenciador também é um grande interessado no assunto.
No dia 16 de junho, data do lançamento global de Syngenta Digital, o #EsquadrãoDigital colocou em pauta o digital Ag no Instagram. Na ocasião, João Pierobon deu aos seus seguidores a oportunidade de tirar dúvidas sobre o tema com um especialista no assunto.
Quem responde às perguntas sobre agricultura digital é o agrônomo e Especialista em Transformação Digital da Syngenta Digital Bruno Cunha. Confira:
1) @robert_a333 perguntou: Agricultura digital tem relação com a agricultura 4.0?
Sim, são conceitos que se complementam. Ambos se referem a um conjunto de tecnologias digitais integradas e conectadas por meio de softwares, equipamentos e sistemas que coletam e analisam dados referentes a todo o ciclo produtivo, capazes de otimizar a produção agrícola e dar base para as decisões estratégicas e operacionais.
O Cropwise Protector é um exemplo de tecnologia para a agricultura digital que possui funcionalidades que transformam dados coletados no campo para gerar análises e insights com o intuito de agilizar e simplificar a tomada de decisão agronômica, além da possibilidade de também integrá-lo com outras tecnologias que contribuem com o fundamento dessas análises. É a aplicação do conceito de IoT intimamente aplicado na prática.
2) @guilherme.padovani perguntou: O imageamento aéreo com o uso de tecnologia NDVI substituirá o monitoramento a campo?
O uso de tecnologias de sensoriamento remoto, como as imagens NDVI, não vão e não devem substituir o monitoramento a campo. Essas ferramentas são aliadas dos produtores rurais, a fim de direcionar os esforços para as áreas que apresentam possíveis problemas.
As imagens em NDVI — um dos principais índices de vegetação utilizado –, por exemplo, remetem à quantidade de biomassa ou à quantidade de vegetação fotossinteticamente ativa em uma área. Sendo assim, a sua utilização permite inferir sobre a fitossanidade da lavoura, mas também sobre as condições climáticas, nutricionais e físicas das plantas. Porém, só o monitoramento a campo permite identificar com detalhes os reais motivos das variações nos índices NDVI encontrados nas imagens.
3) @constantinoarruda perguntou: Gostaria de saber como estão os produtos em relação à aplicação em A.P.
A agricultura de precisão é toda prática de manejo que tem o objetivo de estabelecer condições ideais ao desenvolvimento das lavouras, seja por interferência física, química ou biológica, por meio de análises de dados de amostras georreferenciadas. Sendo assim, os produtos e as ferramentas de agricultura digital são aliados na aplicabilidade deste conceito.
Pegamos como exemplo o Cropwise Protector: ele é uma ferramenta que permite o emprego das diversas possibilidades exploradas pela agricultura de precisão. Todas as suas atividades de monitoramento no campo, desde amostra de solo até a avaliação de perdas na colheita, entregam dados e insights valiosos para a tomada de decisão de forma localizada.
O João também recebeu muitas perguntas relacionadas a máquinas e implementos agrícolas. O uso desses equipamentos na lavoura pode ser otimizado com as soluções digitais, reduzindo desperdícios e melhorando a produtividade do operador e do agricultor ao fim do dia.
Para abordar o assunto de interesse dos seguidores de João Pierobon, convidamos para a conversa quem mais entende de máquinas e equipamentos, bem como tecnologias embarcadas: a John Deere.
Felipe Santos, Gerente de Marketing para Tecnologias de Agricultura de Precisão para América Latina na John Deere, falou um pouco mais sobre a relação entre a agricultura digital e os equipamentos:
“A relação entre as máquinas e a agricultura digital é inseparável. Junto com os sensores mais usados na fazenda — os olhos e o cérebro do agricultor –, estão as máquinas. Elas são utilizadas para os trabalhos agrícolas e ajudam o operador e o agricultor a terem maior atenção nas atividades mais importantes como a qualidade do plantio, da aplicação ou da colheita.
A indústria de máquinas, tradicionalmente, ajudou os produtores a fazer mais com menos, elaborando equipamentos cada vez maiores, mais fortes e mais rápidos. Mas nós estamos atingindo nossos limites de tamanho. O foco, agora, é tornar os equipamentos cada vez mais automatizados, mais fáceis de usar e mais precisos.
E nossos equipamentos vão possibilitar um futuro em que não mais se produz por talhão, mas por hectare, até o momento em que chegaremos ao nível de planta. Cada fazendeiro poderá fazer microgerenciamento, que traz dados poderosos e pode otimizar a produtividade de cada semente plantada.
Acredito e trabalho para isso todos os dias, afinal todos queremos um agro cada vez mais forte para nosso país, mais sustentável para o mundo e mais rentável para o agricultor.”
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