por Luiz Tângari Em um agronegócio que cultiva 1.000 hectares, são tomadas milhares de decisões durante a safra. A grande diferença entre o sucesso e o fracasso do negócio está nessas escolhas. Nas últimas décadas, essas decisões estão sendo tomadas […]
por Luiz Tângari
Em um agronegócio que cultiva 1.000 hectares, são tomadas milhares de decisões durante a safra. A grande diferença entre o sucesso e o fracasso do negócio está nessas escolhas.
Nas últimas décadas, essas decisões estão sendo tomadas por gerentes comprometidos, que vivem o dia
a dia das fazendas com todas as variáveis na cabeça e comandam o time de operadores e técnicos. Mas esse
quadro vem mudando. Os produtores começam a ter opções de ferramentas que nunca tiveram antes. E, para usá-las de forma eficaz, torna-se necessária a adoção da Tecnologia da Informação (TI).
As tomadas de decisão passam, então, a se apoiar também em análises de geo-estatística e Big Data, imagens de satélites e de drones. Esta é a terceira revolução verde. Ela tem um potencial real para oferecer uma produção agrícola mais eficiente e sustentável, com base em uma abordagem mais precisa e eficaz dos recursos.
Do ponto de vista do agricultor, a TI deve lhe proporcionar um valor agregado sob a forma de uma melhor tomada de decisão ou operações de exploração, além de um gerenciamento mais eficiente.
Nesse sentido, a agricultura inteligente é fortemente relacionada à três campos de tecnologia interligados:
1) Sistemas de controle operacional: são sistemas planejados para coletar, processar, armazenar e divulgar dados na forma necessária para realizar operações e funções em uma fazenda.
2) Agricultura de Precisão: é o gerenciamento da variabilidade espacial e temporal para melhorar
os retornos econômicos e reduzir o impacto ambiental após o uso de insumos. Ela permite a criação de mapas de variabilidade espacial de diversas formas.
3)Automação e robótica agrícola: é o processo de aplicação de técnicas de robótica, controle automático e inteligência artificial em todos os níveis de produção agrícola, incluindo Farmbots e Farmdrones. Estas aplicações não visam apenas grandes operações agrícolas convencionais, mas também podem ser novas alavancas para suportar a agricultura familiar, a agricultura orgânica e a agricultura in-door.
Desta forma, o uso de TI também pode proporcionar grandes benefícios em questões ambientais, por
exemplo, através do uso mais eficiente da água, da otimização de tratamentos de rejeitos ou da racionalização no uso de insumos com impacto ambiental.
Por Michelle Valverde – Diário do Comércio
Leia na íntegraEles não usam capa, não têm superpoderes e nem são invencíveis. Mas existem alguns profissionais que estão revolucionando a agricultura com uma visão fora da caixa e a vontade de produzir cada vez com mais qualidade! Aqui, esses heróis são […]
Leia na íntegraA agricultura é uma das principais atividades da nossa economia, mas ainda há desafios a serem vencidos para que o país continue potência de mercado. Confira três desses entraves: 1. Acesso às tecnologias Já existem softwares voltados para facilitar o […]
Leia na íntegra