Monitoramento Integrado de Pragras e Seus Benefícios | Blog Strider
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Monitoramento Integrado de Pragas e os benefícios gerados na fazenda

4 min de leitura

O monitoramento integrado de pragas é uma prática antiga, com um conceito muito conhecido pelos mais diversos produtores do Brasil. Sendo algo extremamente importante para o decorrer da produção, ainda assim, é realizado muitas vezes de forma errônea, devido à […]

por Syngenta Digital
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Percevejo Marrom na soja

O monitoramento integrado de pragas é uma prática antiga, com um conceito muito conhecido pelos mais diversos produtores do Brasil. Sendo algo extremamente importante para o decorrer da produção, ainda assim, é realizado muitas vezes de forma errônea, devido à falta de controle das taxas e índices desatualizados.

O MIP compreende a utilização dos mais variados métodos de controle, e não apenas o químico, como muitos pensam. Para um funcionamento efetivo deste meio, é necessário que o produtor entenda que existe um planejamento que vai além. É necessário saber informações não só sobre a cultura plantada, mas também sobre as pragas ali presentes, e a maneira correta que cada uma age para realizar com precisão o controle.

O QUE SÃO PRAGAS?

Percevejo Marrom na soja
Percevejo marrom, um dos mais temidos na cultura da soja.

Por definição, pragas são organismos vivos como insetos, fungos e plantas daninhas, que entram em conflito com algum interesse humano. Elas podem causar prejuízos em plantas cultivadas, produtos armazenados ou gado. 

Cada cultura sofre com um tipo de praga, sendo elas relativas no tempo e espaço. Isso porque a variação ocorre de acordo com as prioridades do produtor, além de outros fatores importantes como clima, propriedades do solo, tempo de plantio, entre outros. A praga que, para uma cultura é sinal de queda de produção, para outras, significa um controle de danos muito maior.

QUANDO AGIR?

Saber realizar o controle de danos na hora certa é sinal de economia para o produtor em diversos fatores. Para isso, são necessários alguns estudos sobre a densidade populacional da praga, tais como número de insetos, danos causados na cultura (se houveram) e qual foi a perda na produção até o momento. Após isso, é possível classificar em que nível sua produção se encontra. Sendo eles classificados como: 

  • Nível de equilíbrio (NE): É a densidade média da praga durante um período de tempo. O quando a lavoura suporta a quantidade de praga ali presente, sem causar danos ao plantio. 
  • Nível de dano econômico (NDE): É a densidade populacional da praga que causa prejuízos a cultura, iguais ao custo de adoção de medida de controle. Quando a perda de produção já está acontecendo, e as medidas tomadas de prevenção não estão sendo suficientes para manter o equilíbrio na lavoura.
  • Nível de controle ou ação (NC): É a densidade populacional da praga em que medidas de controle devem ser adotadas para impedir que a população atinja um vídeo de dano econômico (NDE).

E AGORA, COMO REVERTER?

Protector no monitoramento de pragas.

Existem várias formas de controlar que as pragas causem danos econômicos e produtivos, ou até mesmo se instalem em grande proporção. Após entender como cada uma delas age e o nível de dano, é possível colocar em práticas alguns métodos para reverter a situação, e manter o controle da lavoura. 

  • Controle Cultural: É possível trabalhar com rotação de culturas que, além de manter o solo saudável, evita que a fazenda sofra com grandes quantidades de uma mesma praga. Além disso, existe também a prática do “vazio sanitário”, prazo estipulado por lei onde não deve haver plantação da principal cultura no solo, evitando assim que o hospedeiro fique no intervalo das safras, trazendo insucesso nas próximas produções. Com a prática, você corta o ciclo da praga, onde não ela não tem condição de sobreviver, diminuindo o nível populacional. 
  • Controle Biológico: Pode ser realizado com a preservação de alguns inimigos naturais, ou através da utilização de fungos predadores de insetos.
  • Controle Comportamental: Mais conhecido pela utilização de armadilhas.
  • Controle Variental: Utilização de variedades resistentes à praga em questão
  • Controle Químico: Realizado com o uso de herbicidas e rotação de produtos, para evitar que os insetos se tornem resistentes as aplicações.

A tecnologia, mais uma vez, vem para solucionar este problema no agro. Realizar monitoramentos com o auxílio de softwares deixa tudo mais organizado, pois o produtor terá todas as informação em qualquer lugar que estiver. Os pontos amostrados ficam georreferenciados, sendo possível identificar as áreas de maior infestação na propriedade, podendo assim realizar aplicações localizadas, otimizando a gestão e promovendo economia.


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