Halyomorpha halys (percevejo-fedorento) é considerada uma praga doméstica, pois no período do inverno procura locais protegidos dentro de estabelecimentos para hibernar. Além disso, é uma importante praga agrícola, polífaga, pode ser encontrada associada aos cultivos de maçã, caqui, soja, pêssego, […]
Halyomorpha halys (percevejo-fedorento) é considerada uma praga doméstica, pois no período do inverno procura locais protegidos dentro de estabelecimentos para hibernar. Além disso, é uma importante praga agrícola, polífaga, pode ser encontrada associada aos cultivos de maçã, caqui, soja, pêssego, milho, frutas cítricas, feijão, uva, entre outras. Os ferimentos causados pela alimentação do percevejo resultam em áreas necróticas nas superfícies das folhas e frutos, o que favorece a incidência de pragas oportunistas.
De acordo com a bioecologia da espécie, é possível perceber que há uma grande área adequada para sua introdução e desenvolvimento. Os adultos possuem maior risco de invasão com relação aos ovos e ninfas, pois podem associar-se a outros objetos além dos de origem vegetal. Além disso, pelo fato de gostarem da companhia do ser humano, existe o risco de ser transportado em aeronaves ou veículos terrestres.
Em 2011, H. halys foi interceptada no norte do Chile em mercadorias vindas do Estados Unidos e alguns casos isolados também foram registrados, mas, até onde se sabia, a praga não tinha se estabelecido no país. Desde então foram definidos os requisitos fitossanitários para o controle da praga.
Porém, percevejos coletados em 2017 por pesquisadores em três residências localizadas em diferentes pontos dentro da cidade de Santiago, confirmaram ser da espécie H. halys. Esse é o primeiro registro do estabelecimento de Halyomorpha halys no Chile e na América do Sul. Os autores sugerem que sejam feitas pesquisas para saber o real status desta praga dentro do país. O Ministério da Agricultura do Chile declarou obrigatório o controle de H. halys.
Estudos sobre seus limites climáticos e estimativas do potencial de sua distribuição geográfica podem favorecer as estratégias de gestão. Medidas de biossegurança devem ser estabelecidas nos pontos de entrada e rotas comerciais dos país vizinhos ao Chile para prevenir o ingresso desta praga.
De acordo com os dados levantados pelo pesquisador Giliardi Alves, levando em consideração as espécies introduzidas no Brasil, 31,6% também estão presentes no Chile. Isso alerta para o risco de introdução no Brasil de uma praga presente no Chile, principalmente por ser um parceiro comercial.
Fonte: Mais Soja
Leia também “No momento e local certo: como fazer aplicação em taxa variável de defensivos?” e outras notícias, novidades e curiosidades sobre o agro no Blog. Acompanhe nossas redes sociais em Facebook, Instagram, LinkedIn e Youtube.
Para um produtor rural, o processo de tomada de decisões começa muito antes das plantas emergirem do solo. São muitas escolhas importantes desde o pré-plantio até a colheita, etapas que trazem desafios bem particulares. Nesse cenário, é possível recorrer ao Cropwise Protector, ferramenta digital que ajuda o agricultor a ter controle dos […]
Leia na íntegraCom a pandemia do coronavírus pelo mundo e o crescente número de casos no Brasil, importantes eventos do agronegócio foram cancelados ou suspensos. O calendário de feiras 2020 sofreu um grande baque com o inesperado avanço da Covid-19, que vem […]
Leia na íntegraO etanol brasileiro pode representar solução muito mais rápida, eficiente, economicamente viável e amigável ao meio ambiente do que a eletrificação dos veículos para reduzir consumo de combustíveis fósseis e suas emissões de poluentes e gases de efeito estufa, o […]
Leia na íntegra