Monitoramento de pragas: Bicudo-do-algodoeiro - Syngenta Digital
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Monitoramento de pragas: Bicudo-do-algodoeiro

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O monitoramento de pragas é fundamental para o bom desenvolvimento da lavoura, principalmente quando existem pragas específicas que podem dizimar uma plantação em pouco tempo. O algodão é um exemplo de cultura que possui um acompanhamento muito frequente, pois apresenta […]

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bicudo do algodoeiro

O monitoramento de pragas é fundamental para o bom desenvolvimento da lavoura, principalmente quando existem pragas específicas que podem dizimar uma plantação em pouco tempo. O algodão é um exemplo de cultura que possui um acompanhamento muito frequente, pois apresenta alto investimento e precisa de atenção redobrada na questão das pragas.

A principal praga do algodoeiro se chama Anthonomus grandis, inseto popularmente conhecido como bicudo-do-algodoeiro. No geral, o ataque do bicudo se inicia pelas bordaduras, quando o algodão está com aproximadamente 40 dias, e se espalha por toda a lavoura em questão de pouco tempo.

Larvas e adultos do bicudo se alimentam dos botões florais, ocasionando sua queda. O ataque dessa praga também pode se alastrar em flores e maçãs. A alimentação das larvas no interior da fruta destrói sua parte interna, dano conhecido como Carimã. Altas infestações nas lavouras levam a plantas com poucos capulhos ao longo do dossel e poucas maçãs viáveis, podendo causar perdas de até 70% na produção.

Monitorando o bicudo-do-algodoeiro

Por sua alta capacidade de reprodução e elevado poder destrutivo, o bicudo-do-algodoeiro foi um dos insetos-pragas que contribuiu para a adoção da prática de monitoramentos frequentes nas culturas do algodoeiro pelo Brasil. As fazendas realizam diversos tipos de monitoramento exclusivo para essa praga, como o uso de armadilhas, e o chamado Dia do Bicudo.

Uma das armadilhas comumente usadas entre os cotonicultores é a isca com feromônio sintético. Ela é feita de plástico e com uma espécie de funil que contém um atrativo específico para o bicudo, deixando-o preso na parte de baixo, em um “balde de coleta”. Essa armadilha deve ser instalada ao longo de todo o perímetro, antes do plantio do algodão, e avaliada semanalmente. A captura dos bicudos adultos dará a ideia da intensidade da infestação na safra que se iniciará, preparando os produtores para as futuras aplicações contra a praga.

O Dia do Bicudo é o nome de que se dá a um tipo de monitoramento específico para o controle desse inseto-praga. Nesse dia, os monitores vão até as lavouras para procurarem rastros e registros do bicudo. Por saberem que o hábito de colonização do inseto ocorre pela entrada nas bordaduras dos talhões, a ação tem foco maior nessas áreas e, posteriormente, no meio da lavoura. São avaliados oviposição, alimentação, presença de adultos e larvas. Dependendo do que for encontrado nesse monitoramento, opta-se pela aplicação de defensivos.

Plantação de algodão

Monitoramento digital da lavoura

O uso da tecnologia veio para ajudar no manejo do controle do Bicudo-do-algodoeiro de forma mais certeira e eficiente. Com os pontos georreferenciados, o produtor tem certeza de quantos pontos realmente foram realizados, amostrados e identificados durante as avaliações nas armadilhas e nos monitoramentos específicos.

Os mapas de calor mostram em que ponto do talhão a praga está entrando e qual está sendo o hábito de colonização dentro de cada talhão, ajudando o produtor a tomar decisões mais assertivas e confiáveis, podendo realizar uma aplicação localizada nas bordaduras ou usar um produto específico para cada fase do ciclo do inseto.

Ao ter em um único sistema o registro das aplicações realizadas e os dados coletados,  o agricultor pode avaliar a eficiência de um determinado produto usado durante a safra, com base no crescimento da população após algum manejo para o controle deste inseto-praga.

Os pontos que foram amostrados serão computados e arquivados, havendo um histórico de todos os monitoramentos realizados até então, reconhecendo se a incidência da praga está aumentando ou diminuindo com o passar dos anos e se suas decisões estão sendo assertivas ou não.

A tecnologia chegou para ajudar o produtor rural a obter mais  assertividade e agilidade em suas decisões, o que é essencial para o novo modelo de agricultura que está se formando ao redor do mundo. Uma agricultura  com muita conectividade, sustentabilidade e inovação.

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