Tecnologias digitais como o Cropwise Protector possibilitam o controle mais eficiente de problemas na lavoura, mitigando riscos e erros na operação. No Brasil, a depender da região, as principais pragas da cultura são a broca-do-café, o bicho-mineiro e a cigarrinha, além dos nematoides e a doença fúngica ferrugem. […]
Tecnologias digitais como o Cropwise Protector possibilitam o controle mais eficiente de problemas na lavoura, mitigando riscos e erros na operação. No Brasil, a depender da região, as principais pragas da cultura são a broca-do-café, o bicho-mineiro e a cigarrinha, além dos nematoides e a doença fúngica ferrugem.
Regiões como a do maior produtor de café do país, Minas Gerais, sofrem com danos causados pela broca-do-café, como explica o Coordenador de Transformação Digital Silas Calazans. “O besouro faz furos no fruto e depois deposita as larvas lá dentro. Controlar isso dá um trabalho danado. Por isso, a prevenção com a varreção, para recolher frutos descartados na colheita, o monitoramento, além da aplicação de produtos de contato/ingestão e sistêmicos para proteção no período certo são muito importantes”, conta.
O bicho-mineiro, por sua vez, é mais danoso em áreas quentes e com chuvas irregulares, como na região do Cerrado, e pode reduzir em até 72% a produtividade da lavoura. As lagartas abrem espaços dentro da folha, que perde área fotossintética. Isso prejudica a produtividade, pois as plantas precisam investir mais energia na emissão de novas folhas. Já a cigarrinha se alimenta da seiva das raízes, impedindo a absorção de água e nutrientes. A praga destrói as folhas e seca as extremidades dos ramos. Em casos severos, o inseto é capaz de levar ao definhamento das plantas e diminuição da vida útil da lavoura.
Com a adoção do Protector, o manejo de pragas e doenças se torna mais confiável e de fácil acesso, gerando rapidez na tomada de decisão. O monitoramento digital é georreferenciado e mostra o local exato com algum problema. A visão do trabalho de campo fica mais precisa e facilita a gestão de cada talhão. “O valor imediato é esse: saber o que a equipe está fazendo, o que monitorou, onde e como”, explica Calazans.
A Santo Aleixo usa o Protector em todo o ciclo do café, com foco no manejo de pragas e doenças. Juliano Moreira Tavares, Gestor Agrícola na Fazenda Santa Fé, conta que os mapas de calor ajudam no posicionamento dos pulverizadores. “Colocamos as máquinas onde tem maiores probabilidades de dar o problema para fazer a aplicação”, explica.
Como tudo é inserido na plataforma digital, os produtores de café passam a contar também com um histórico dos talhões gerado automaticamente pelo sistema. Nada mais de horas fazendo planilhas: basta registrar tudo no tablet ou no celular e esperar as informações serem sincronizadas. Assim, a tecnologia digital reduz o tempo para decisões e ainda ajuda nos processos de certificação, que exigem dados precisos sobre várias operações.
Tavares completa que os registros de clima, monitoramento e aplicações facilitam a criação de uma história daquele ano agrícola. “Sabemos se as pulverizações trouxeram resultados esperados, se o produto alcançou o objetivo, há uma série de coisas que traz benefícios”, conclui.
O Índice de Diferença de Vegetação Normalizada (NDVI) revela se há regiões com perda de biomassa, estresse hídrico ou infestação de pragas e pode ser usado para gerar zonas de manejo. “Vários clientes pegam o histórico de NDVI das áreas e cruzam com mapas de produtividade e mapas de análise de solo para criar zonas de manejo e saber onde aplicar o fertilizante”, conta o Coordenador de Transformação Digital Silas Calazans.
“As plantas são muito enfolhadas e respondem bem ao NDVI, que pode ser usado como direcionamento para o monitoramento”, completa Calazans. Outra preocupação com a cultura perene é a deficiência de nutrientes. “Por mais que a adubação seja bem-feita, como as lavouras duram vários anos, é importante sempre avaliar o solo e fazer a análise foliar para ações localizadas”, conclui.
Saiba mais sobre o Cropwise Protector aqui.
Texto escrito em parceria com o Núcleo de Estudos em Entolomogia da Universidade Federal de Lavras. Autores: Ana Luisa Rodrigues Silva, Thamiris Gabrielle Bibiano, Ana Paula Ananias Antunes, Pedro Henrique Mendes Carvalho, Ronald Zanetti, Rosangela Cristina Marucci. As formigas são insetos pertencentes à […]
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