#WeConnectAg: estamos vivendo a quarta revolução agrícola?

por Syngenta Digital

“A vida dos agricultores será mais fácil”, crava Joshua Miller sobre o futuro do agricultura. O jovem norte-americano era estudante na Universidade Duke em 2014, quando fundou a FarmShots, uma das agtechs que deu origem à Syngenta Digital. A plataforma fornece aos produtores um mapa da saúde da lavoura por análises de NDVI, o que permite a detecção de danos remotamente.

Esse sistema de coleta de dados por imagens aéreas e de satélite faz parte da “grande transformação” que Joshua prevê para as próximas décadas. Segundo ele, os produtores terão menos trabalho e mais eficiência graças a ferramentas que analisam todos os tipos de dados disponíveis.

“Vai ajudar os fazendeiros dos Estados Unidos que têm 10 mil hectares, vai ajudar os fazendeiros da Ucrânia que têm 50 mil hectares e vai afetar os fazendeiros da Índia que só têm um ou dois hectares. Eu acho que será uma grande melhoria no estilo de vida de todo mundo”.

Joshua Miller, fundador da Farmshots

Uma era de precisão

O Diretor de Produto da Syngenta Digital, Henrique Prado, acrescenta que o cenário é propício para o uso mais intensivo de dados na gestão das propriedades porque haverá maior pressão regulatória e pressão por produtividade, especialmente nos mercados de países emergentes. Ele também cita o aumento da competitividade entre os diversos setores, perfis e culturas. Por isso, sua projeção coincide com a de Joshua Miller: uma agricultura conectada, digital e apoiada em ferramentas que suportam decisões.

A quarta revolução

Vendo tantas mudanças em tão pouco tempo, o Head de Agricultura Digital LATAM da Syngenta, Ronaldo Giorgi, diz que já caminhamos para a quarta revolução da agricultura. “A última grande transformação que a agricultura passou foi a mecanização, onde a mão de obra animal e a mão de obra das pessoas foi substituída por tratores, colheitadeiras, plantadeiras”, analisa. 

Agora, segundo Giorgi, um conjunto de fatores, como microprocessadores, computação em nuvem, smartphones e a conectividade no campo, farão do futuro palco para uma agricultura de observação e tomada de decisão suportados por sensores e informações que chegam de variadas fontes. “O agrônomo continua tendo o papel crítico. O que está acontecendo é a quarta revolução, que vai colocar muito mais poder e informação na tomada de decisão dos agrônomos que estão no campo”, finaliza.

*A Strider agora é Syngenta Digital. A agtech mineira foi adquirida pela Syngenta em 2018, e a fusão foi concluída dois anos depois. A Syngenta Digital é parceira de milhares de produtores agrícolas pelo mundo por meio de tecnologias de gestão e tomada de decisão.