Os produtores de algodão têm muito o que comemorar. A safra 2017/2018 atingiu números recordes. A demanda externa, a colheita farta, preço e câmbio favoráveis. Tudo isso contribui para o bom momento da cultura. Números da safra 2017/2018 A cultura […]
Os produtores de algodão têm muito o que comemorar. A safra 2017/2018 atingiu números recordes. A demanda externa, a colheita farta, preço e câmbio favoráveis. Tudo isso contribui para o bom momento da cultura.
Números da safra 2017/2018
A cultura atingiu o recorde de 2,1 milhões de toneladas de pluma na safra 2017/18, um aumento de 20% da produção na comparação com a safra 2016/2017. Houve crescimento também de 26% na área semeada. É importante ressaltar que a marca de 2 milhões de toneladas nunca havia sido atingida.
Previsões para safra 2018/2019
A previsão é de que a produção brasileira de algodão chegue a 2,5 milhões de toneladas no ciclo 2018/2019, um crescimento de, aproximadamente, 19%. Sobre a área plantada, estima-se que 22% maior no período, saindo dos atuais 1,18 milhão de hectares para 1,44 milhão de hectares. Esses dados foram consolidados durante a 52ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, realizada na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília. Se as previsões se confirmarem, o país terá dobrado a produção de pluma ao longo das últimas três safras.
Os estados produtores devem plantar ainda mais algodão no ciclo 2018/2019. No Mato Grosso, a área deve chegar a um milhão de hectares, um crescimento de 18% em relação à safra 2017/2018. Na Bahia, segundo maior produtor nacional, a expectativa é de que sejam cultivados 325 mil hectares, 23% a mais. Em Goiás é estimada em 41,6 mil hectares, em torno de 27% maior se comparada à safra anterior, quando o estado plantou 32,7 mil hectares. Essa expansão geral nas plantações é explicada pelos preços atrativos da pluma no momento da decisão de plantio no início da semeadura.
Mercado externo
Com mais algodão sendo produzido e maior demanda da industrial têxtil internacional, em torno de 700 mil toneladas, o país terá de exportar mais pluma. As exportações ficarão em torno de 1,2 milhão de toneladas.
A grande demanda do mercado internacional, a China – concorrente direta do Brasil na produção de algodão – com estoques mais baixos, o impulso de um câmbio favorável para exportadores no Brasil. Tudo contribuindo positivamente para melhores números de exportação brasileira. Esse aumento nos números colocará o país na segunda posição em exportação mundial, posição ocupada atualmente no ranking pela Austrália.
O único fator que pode ser um problema que afetaria as previsões é a logística de transporte das plumas. Isso porque o Brasil reduziu de forma geral as exportações, reduzindo o montante de contêineres que realizam o transporte. Mas, sabendo da questão, a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), já está buscando alternativas, tentado amenizar os problemas e o gasto dos produtores com o frete marítimo.
As expectativas serão as melhores possíveis e o momento da cultura é excelente. O crescimento está sendo feito com o setor mais organizado e em um mercado cada vez mais consolidado e produtivo. Se os fatores que envolvem toda a produção e comércio das plumas continuarem positivos, a expectativa é de que as próximas safras sejam ainda melhores.
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