Por Luiz Tângari Nos dias 28 e 29 de março estive em São Francisco, na Califórnia (EUA), para o primeiro Painel LATAM realizado dentro do World Ag Tech Summit. Foi um evento importante, que reuniu os investidores corporativos de 5 das […]
Por Luiz Tângari
Nos dias 28 e 29 de março estive em São Francisco, na Califórnia (EUA), para o primeiro Painel LATAM realizado dentro do World Ag Tech Summit. Foi um evento importante, que reuniu os investidores corporativos de 5 das big 6: Bayer, Syngenta, Dupont, BASF e Dow, os maiores investidores AgTech do mundo e algumas startups que estão ajudando a definir a vertical.
Ainda me surpreende ir a estes eventos e ver que estamos nivelados com nossos colegas americanos, israelenses e europeus nesta área de tecnologia. Acredito que nossos colegas do norte também devem se surpreender.
É a primeira vez que vejo (e que tenho notícia) da América Latina participando como protagonista em uma vertical de inovação digital no mundo. No vale do silício, LATAM (como os gringos nos chamam) é pródiga em produzir copy-cats (empresas que copiam e adaptam modelos de negócio consolidados nos US nos países latinos). São raros os casos em que a inovação nasce aqui e segue o caminho contrário.
O maior mérito disso é para nossos produtores. Eles precisam ser super eficientes da porteira para dentro, para compensar as ineficiências das porteiras para fora, e estão mais abertos a adotar qualquer ferramenta que for ajudá-los a ser mais produtivos. Além disso, um quarto da área cultivável do mundo está aqui.
Voltando ao evento, participaram comigo do painel o Roel Collier do TPG, o Ciro Echesortu da NXTP labs, o Diego Steverlynck da s4agtech.com. O Roberto Vitón da Valoral Advisors fez a moderação da sessão de perguntas e respostas.
Estavam no painel pessoas da comunidade AgTech LATAM e do resto do mundo. A discussão foi sobre ideias e formas de acelerar a adoção de tecnologia na região para tentar entender quais iniciativas poderiam ser adaptadas de uma região para outra.
Fiquei impressionado com a maturidade dos comentários.
Foi muito útil o aprendizado sobre o mercado de AgTech da Argentina com o Roberto e o Diego. Temos o dever de casa de fazer nossos dois mundos se integrarem mais.
Tive a oportunidade de falar um pouco sobre a trajetória da Strider* no Brasil e nos outros países e sobre nossa visão das novidades que vem por aí.
Finalmente, para nós é uma honra a Strider ser a única brasileira representada nos painéis, mas torcemos para no ano que vem dividir os espaços com outras AgTech Brazucas, pois precisamos ocupar este espaço.
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* A Strider agora é Syngenta Digital. A agtech mineira foi adquirida pela Syngenta em 2018, e a fusão foi concluída dois anos depois. A Syngenta Digital é parceira de milhares de produtores agrícolas pelo mundo por meio de tecnologias de gestão e tomada de decisão.
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