As Américas representam o epicentro da pandemia do coronavírus. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a região já acumula pelo menos 15 milhões de casos confirmados. Os desafios da crise sanitária alcançam a agricultura, que deve continuar evoluindo apesar das restrições de circulação […]
As Américas representam o epicentro da pandemia do coronavírus. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a região já acumula pelo menos 15 milhões de casos confirmados. Os desafios da crise sanitária alcançam a agricultura, que deve continuar evoluindo apesar das restrições de circulação e dos novos protocolos de higiene para garantir a segurança alimentar. Nesse cenário, produtores rurais têm utilizado a tecnologia para contornar as distâncias na produção de alimentos.
Mabell Lefkada é Chefe de Sanidade no grupo Alpine, localizado no Peru, e afirma que o agronegócio do país segue, mesmo diante do avanço da doença, que já acometeu pelo menos 700 mil peruanos segundo a OMS em setembro. Para Lefkada, foi preciso buscar formas de gerir a operação e estar em contato com a equipe técnica apesar da distância. “Nos adaptamos a novos tempos, a novas jornadas. E continuamos fazendo isso. Continuamos cultivando”, reflete.
As tecnologias de comunicação e soluções de agricultura digital auxiliaram o grupo Alpine nesse processo de adaptação à pandemia. A Chefe de Sanidade explica que, em vez de reunir todos os colaboradores em uma sala, pode acessar a plataforma, conferir os resultados e os reportes diários à distância. “Assim, se eles necessitam de algo pontual, podem nos acionar”, completa Lefkada.
A experiência de Alexandre Silva, Gerente de Produção da colombiana Agrícola Aliar, referência na produção de grãos no país, é semelhante. Segundo o engenheiro agrônomo, aplicativos de troca de mensagem e videoconferência têm permitido que siga gerenciando a equipe técnica apesar das medidas de isolamento. Ele também conta com a agricultura de precisão para ter seus olhos na lavoura nesse período desafiador: “O objetivo é saber quando aplicar, a quantidade certa. Tomar a melhor decisão”, diz, sobre a ferramenta que já estava nos planos da companhia antes mesmo da pandemia.
À frente de uma equipe que presta consultoria a lavouras no Peru, Equador, Colômbia e México, a Business Development Manager da Syngenta Digital Ana Luiza Horstmann avalia que os países latino-americanos experimentaram os efeitos da pandemia de formas diferentes.
A gerente explica que, em um primeiro momento, o agricultor se fechou para a adoção de tecnologias digitais no campo, preocupado com a crise econômica. No entanto, ainda segundo Horstmann, esse movimento não durou muito e, logo, os produtores da América Latina se mostraram abertos às ferramentas digitais que permitem o acompanhamento remoto da fazenda.
Sobre os efeitos da crise sanitária, Horstmann diz que “o produtor entendeu e está entendendo que precisa ter controle de sua produção, da sua fazenda, independentemente de onde ele esteja. Isso que eu vejo que a pandemia vai trazer”, conta.
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