“Todo profissional, quando se forma hoje, já nasce num mercado onde papel e caneta estão deixando de ser utilizados. Já nasce no mundo digital. Hoje, existe uma abertura muito grande das pessoas em usar tecnologia”. É assim que o Diretor Agrícola […]
“Todo profissional, quando se forma hoje, já nasce num mercado onde papel e caneta estão deixando de ser utilizados. Já nasce no mundo digital. Hoje, existe uma abertura muito grande das pessoas em usar tecnologia”. É assim que o Diretor Agrícola da OpenAg Farm, Valdenir dos Santos Menezes, enxerga as possibilidades da agricultura digital.
Entre as etapas da safra que a empresa usa o Cropwise Protector, está o pré-plantio, quando pode ser feita a avaliação da compactação do solo. Com a ferramenta da Syngenta Digital, Menezes consegue “olhar pelas raízes das plantas”.
“O Protector é muito utilizado quando são identificados pontos com alguma dificuldade, com algum distúrbio dentro da lavoura. A gente georreferencia esses pontos, tira foto, coleta amostra de solo, manda pro laboratório para analisar, pra gente identificar o que tem naquilo ali, se é nematoide das galhas, nematoide de cisto, pratylenchus ou algum outro tipo de distúrbio que a gente tem que descobrir”, conta o Diretor Agrícola.
Gerente de Produto na Syngenta Digital, Diego Ramires diz que os nematoides tendem a ser um tema supercomplexo na agricultura atual. “É muito difícil tratar e identificar essa praga. Eu vejo o Protector ajudando em dois pontos. Primeiro, existem análises de solo para identificar os nematoides, então o produtor tem o mesmo processo de coleta e analise solo para fazer uma adubação para diagnosticar o nematoide”, diz.
Mas o principal benefício, de acordo com Ramires, está no georreferenciamento dos sintomas: “Durante a safra, o técnico agrícola observa os pontos onde tem sintoma de nematoides. Ele pode marcar esses pontos para que, no preparo para a próxima safra, o produtor decida o manejo que ele vai seguir”.
Na OpenAg Farm, Menezes garante que as análises e o controle dos nematoides mudaram com a adoção do georreferenciamento. “Quando você tem uma amostra georreferenciada, você sabe onde ela está ocorrendo. Quando o MIP simplesmente anda pela lavoura, depois, pra voltar naquele local onde identificou aquela dificuldade, é difícil. Com o georreferenciamento, é mais fácil. Então, a gente consegue realmente estar no local exato onde foi retirada aquela amostra”, esclarece.
Com isso, é possível consegue ter um histórico da lavoura e saber como agir nos próximos anos, nas áreas mais afetadas pelos nematoides. “Descobre o que tem, identifica, faz uma ação dentro daquele pedaço. No outro ano, você volta ali novamente, para ver se aquela situação ainda se repete ou se já foi resolvida”, conclui Menezes.
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