5 vezes em que o Cropwise Imagery foi muito mais do que apenas imagens de satélite

Ninguém tem dúvidas de que o produtor precisa ter olhos na lavoura para fazer boas escolhas. Com os avanços trazidos pela agricultura digital, no entanto, essas decisões podem ser tomadas de qualquer lugar, a qualquer hora. As imagens de satélite oferecem ao agricultor uma visão da sua propriedade, mas o digital pode ir além. No Cropwise Imagery, ferramenta da Syngenta Digital, as imagens aéreas são associadas às análises NDVI e SAVI para que o produtor avalie o vigor das plantas com alguns cliques e decida como agir de forma precisa.  
 
O Imagery é versátil e traz ganhos em todas as etapas da safra, em diferentes culturas. O sistema também permite a comparação das áreas aos longo dos ciclos, a partir das imagens de satélite. Assim, o agricultor identifica potenciais problemas e se planeja para o futuro. Um dos responsáveis pela expansão do software para o mercado, Leonardo Teixeira resume: “você consegue entender o passado, analisar o presente e planejar o futuro”. 
 

Reunimos, neste texto, cinco casos nos quais a utilização do Cropwise Imagery levou mais eficiência para operações agrícolas em todo o Brasil. A ferramenta foi muito além da disponibilização de imagens de satélite, e gerou conhecimentos fundamentais para a superação de problemas e para o planejamento do produtor em relação aos ciclos seguintes. Confira! 

Índice:

1. Prevenção ao mofo-branco

2. Produtividade do algodão

3. Diagnóstico de falhas de germinação

4. Identificação de nematoides

5. Estudo de solo

#1 Na prevenção ao mofo-branco  

Quando o mofo-branco toma conta de uma área, há pouco a se fazer. Isso porque a doença requer um controle preventivo, já que é financeiramente inviável fazer aplicações para recuperar aquela área. Com um problema desses, que coloca a produtividade em risco, resta ao produtor mensurar a dimensão do estrago com precisão para se antecipar em relação as próximas safras.  

Foi o que aconteceu em uma lavoura do interior de Minas Gerais, na cidade de Piumhi.  O agricultor viu a produtividade do seu talhão cair de forma drástica nos 60 dias de desenvolvimento da safra. Diante da queixa do produtor, o time de profissionais em torno do Imagery gerou imagens de satélite com análise NDVI que mostraram inconsistências no talhão. A avaliação presencial na área constatou a presença do mofo branco e as imagens evidenciaram os locais afetados pela doença de forma precisa.  

“Ele sabia que tinha o problema, mas não tinha a dimensão desse problema. Com o Imagery, tendo ciência da dimensão, ele consegue se antecipar para as próximas safras”, explica Silas Calazans, Gerente de Liderança Técnica e Projetos da Syngenta Digital.  

Para Thiago Magalhães, que participou da seleção das imagens usadas para a avaliação do talhão, o Cropwise Imagery permitirá que o produtor tome decisões assertivas e baseadas em dados na próxima safra, desde o início do ciclo.  

#2 O Imagery e a produtividade do algodão  

O agricultor faz planos e traça metas com base na estimativa de produtividade de suas áreas. Por isso, aqui, precisão é palavra de ordem! Foi em busca dessa certeza em relação aos dados que um produtor de algodão da cidade de Sorriso, interior do Mato Grosso, buscou as imagens do Cropwise Imagery. 

Para o Analista de Desenvolvimento de Negócios Leonardo Teixeira, o caso é emblemático por que revela as possibilidades da ferramenta. Nessa fazenda, Ela revelou um crescimento não uniforme do algodão e, por isso, foi usada como base para aferição da produtividade na área. Além disso, uma das manchas indicadas na imagem fez com que o produtor diagnosticasse que houve uma infestação de percevejo castanho na fase inicial da cultura. 

Na próxima safra, utilizando a ferramenta desde o início do ciclo, os produtores poderão tomar decisões no tempo certo em relação às infestações de pragas e à regulação do crescimento do algodão, além de continuar avaliando a produtividade com a precisão que o digital oferece.  

#3 NDVI no diagnóstico de falhas na germinação 

Engenheira agrônoma do time de Desenvolvimento de Negócios da Syngenta Digital, Nadyne Massoli explica que a adubação verde é uma prática comum entre os agricultores, que cobrem a terra com espécies vegetais como o milheto para nutrir o solo onde será plantada a soja. Um produtor da cidade de Campo Verde, estado do Mato Grosso, utilizou uma quantidade exagerada do adubo verde e não fez a dessecação correta antes do plantio. O resultado? “Competição”, afirma Massoli. Devido à alta população de milheto em um local específico do talhão, a dessecação no local não foi eficiente, o que prejudicou o plantio e a germinação das sementes de soja., daí a queixa do agricultor, conta a engenheira agrônoma. 

O diagnóstico rápido do problema — dois dias após o plantio — foi possível por meio das imagens de satélite do Cropwise Imagery, ferramenta que mediu o índice de vegetação do talhão e acusou uma grande quantidade de biomassa na área em que o milheto não foi dessecado.  

De acordo com Leonardo Teixeira, a identificação do problema aconteceu em tempo hábil para que o produtor pudesse fazer o manejo concreto e prosseguir com um segundo plantio, sem competição dessa vez, reforça o analista. 

#4 Cropwise Imagery e a identificação de nematoides 

Fazer análises de uma mesma área ao longo de várias safras pode ajudar o produtor a identificar problemas no solo daquele talhão. Isso porque, se a questão persiste ciclo após ciclo, provavelmente, ela não terá relação com infestações pontuais de pragas e daninhas, doenças ou mesmo com a ineficácia de uma aplicação específica e a escolha de uma semente.  

Por isso, a comparação histórica que o Imagery oferece é uma aliada importante do agricultor. Avaliando imagens de satélite com análise NDVI de anos diferentes, o produtor identifica inconsistências recorrentes e pode investigar qual é o problema com precisão. Nesse caso, a queixa de baixa produtividade estava sendo causada por nematoides, praga de solo de difícil identificação e controle.  

“Ele pode ir até essas áreas, fazer coletas de raiz e enviar para a análise. O Imagery foi um facilitador, permitiu que ele avaliasse os anos anteriores”, conta Silas Calazans. Com o diagnóstico de nematoides, o produtor descartou a hipótese original de que os problemas eram resultado das sementes utilizadas. “A moral da história foi descobrir que o problema era anterior, não vinha do tratamento”, completa Leonardo Teixeira. 

#5 Imagens de satélite e o estudo de solo  

Todo produtor rural sabe que, tão importante quanto ter olhos na lavoura, é ficar de olho no solo. É por isso que um agricultor atendido pelo Grupo Sinagro decidiu fazer uma análise do seu solo a fim de entender a quantidade de macro e micronutrientes naquela área. Mas, para fazer isso de forma precisa, era preciso dividir o talhão em áreas menores com base nas condições da terra. Segundo o engenheiro agrônomo Silas Calazans, “a opção do produtor para descobrir essas zonas, sem NDVI, seria ir a campo e fazer um grid amostral com muitos pontos, ia ser uma operação muito cara”.  

Diante da necessidade do agricultor e com o suporte oferecido pelo grupo Sinagro, o Cropwise Imagery foi utilizado para gerar imagens da área de forma rápida e descomplicada com a lavoura instalada. A sobreposição de análises — NDVI e Visual – conferiu clareza ao processo de subdivisão do talhão em seis áreas, realizado com a ajuda de Rafaella Otonelli. Assim, ao fim do ciclo, ele poderá fazer uma avaliação de fertilidade mais assertiva. 

Segundo o Analista de Desenvolvimento de Negócios Leonardo Teixeira, esse caso é um exemplo de como a ferramenta tem o poder de aproximar o produtor da terra e entendê-la profundamente — e o faz em todas as fases da safra. Neste texto, você pôde conhecer a versatilidade da ferramenta e o seu potencial como instrumento de planejamento.