Não tem jeito: os imprevistos fazem parte do dia a dia do produtor rural. Ao longo de todos os meses da safra, o agricultor terá que lidar com inúmeros obstáculos no caminho da produtividade e, é claro, superá-los. Se não é possível impedir os riscos, […]
Não tem jeito: os imprevistos fazem parte do dia a dia do produtor rural. Ao longo de todos os meses da safra, o agricultor terá que lidar com inúmeros obstáculos no caminho da produtividade e, é claro, superá-los. Se não é possível impedir os riscos, é necessário identificar quaisquer problemas cedo e, mais importante, entender a dimensão daquela questão. É aí que entram as imagens de satélite com análises NDVI, oferecidas pelo Cropwise Imagery. Neste texto, você descobre o que é NDVI, como a tecnologia pode ajudar o produtor a se antecipar em relação aos imprevistos e ainda conhece um caso de sucesso de uso da solução. Confira!
Normalized Difference Vegetation Index. Parece difícil, né? Mas é mais simples do que parece! O termo estrangeiro pode ser traduzido para índice de vegetação por diferença normalizada e é uma métrica que avalia o vigor da lavoura a partir da quantidade de biomassa presente na área.
Na análise NDVI, há valores de referência obtidos a partir de uma equação matemática. O número pode ser obtido a partir de uma fórmula.
Membro do setor de Desenvolvimento de Mercado da Syngenta Digital Leonardo Teixeira explica que o usuário não precisa se preocupar com equações matemáticas, afinal, o produtor já enfrenta muitos problemas no seu dia a dia. Na análise de uma área a partir de imagens de satélite, o agricultor deve avaliar as inconsistências ou manchas do talhão.
As imagens de satélite com análise NDVI são uma forma de sensoriamento remoto, o que significa que a tecnologia permite a obtenção de dados do campo, na superfície terrestre, à distância. Mas, como? No processo de fotossíntese, uma planta saudável reflete luz em frequências específicas, enquanto um indivíduo doente ou desidratado acaba absorvendo mais. Em linhas gerais, a moral da história é que o NDVI é medidor da saúde da lavoura, do vigor das plantas.
Essa avaliação precisa ser associada ao contexto: Teixeira destaca que é preciso levar em conta a fase da safra, o conhecimento da área, e a análise histórica do talhão. É por isso que a tecnologia é tão versátil, conta o especialista: “na fase da emergência, dá pra avaliar falhas de germinação, e na fase da senescência, por exemplo, é possível saber onde aplicar um maturador”, exemplifica.
O agricultor é responsável por uma série de tarefas no campo e as lavouras são vastas. Com o NDVI, é possível localizar problemas em potencial através de uma tela, de qualquer lugar. Na hora de levar essa investigação para o campo, o produtor sabe exatamente onde deve ir para entender melhor aquele possível imprevisto.
Para Teixeira, responsável pela expansão do Cropwise Imagery para o mercado, com o auxílio da tecnologia, ganha-se tempo. “Você se antecipe e evita que o problema se torne mais grave”, conta. Assim, a tomada de decisão é mais ágil.
Você já conhece o NDVI e entende seu funcionamento. Que tal descobrir uma de suas aplicações agora?
É comum que produtores realizem testes para comparar cultivares em suas áreas. Nesse caso, duas sementes diferentes são plantadas em áreas opostas do talhão. Ao fim do ciclo, o agricultor poderá avaliar, com base em uma série de critérios, qual delas trouxe maior produtividade.
Mas, e quando surge um problema do talhão que impede a continuidade do teste? Foi o que aconteceu em uma fazenda de Confresa, no Mato Grosso, na última safra. Entenda:
A área determinada para o teste precisou ser descartada quando a soja estava em desenvolvimento. Houve uma aplicação equivocada ao longo do processo, quando foi utilizado um herbicida no lugar de produto para controle de percevejo. O erro custou o talhão! E, é claro, comprometeu o teste.
A aplicação equivocada não permitiu a comparação dos cultivares até depois da colheita. Mas, com imagens de satélite em análises NDVI, foi possível avaliar o desempenho das sementes ao longo do processo. Para isso, foram geradas imagens da área de antes da aplicação para uma avaliação do vigor das plantas. O resultado deu insumos para que o produtor comparasse a saúde da lavoura em cada uma das áreas com base na semente plantadas. A moral da história foi que o teste foi aproveitado, mesmo interrompido, e o agricultor pode avaliar o talhão de forma histórica.
Quem participa da cadeia produtiva agrícola não hesita em prever um futuro mais tecnológico para o setor. A chegada da conectividade no campo e de mecanismos de coleta de dados deve levar os produtores a um patamar de tomada de […]
Leia na íntegraO Brasil vem se consolidando como um dos cinco maiores produtores de algodão do mundo, ao lado de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Também está entre os maiores exportadores e entrou em 2020 com uma previsão de safra que […]
Leia na íntegraPor Fabricio Drumond, Vice-presidente da SuperBAC – para Grupo Cultivar Ao longo da história, o desenvolvimento econômico e social da humanidade sempre se deu por meio de revoluções. A primeira delas, a agrícola, que aconteceu 10 mil anos a.C., possibilitou […]
Leia na íntegra