Parceria com o Grupo de estudos, Gefert., da Universidade Federal de Viçosa. Autor: Geraldo DelboniScárdua Assim como preparar um berço para um recém-nascido, quando pensamos nas plantas devemos preparar o solo de modo a proporcionar condições adequadas para perpetuação/manutenção da […]
Parceria com o Grupo de estudos, Gefert., da Universidade Federal de Viçosa.
Autor: Geraldo DelboniScárdua
Assim como preparar um berço para um recém-nascido, quando pensamos nas plantas devemos preparar o solo de modo a proporcionar condições adequadas para perpetuação/manutenção da vida que virá a partir da semente que será semeada.
Para tanto, dentre muitos fatores, destaca-se o estabelecimento de concentrações adequadas de nutrientes e a disponibilidade dos mesmos, de modo a proporcionar um ambiente propício à expressão do potencial genético da cultura e consequentemente uma diluição dos custos do processo produtivo, os quais encontram-se mais elevados e proporcionando margens cada vez mais estreitas, aumentando os riscos inerentes à atividade.
Mas, afinal, o que devemos saber para realizar uma correta nutrição mineral de plantas?
Afim de lhe auxiliar na melhor compreensão do assunto, preparamos essa publicação para elucidar os conhecimentos a respeito dos nutrientes minerais.
Quando falamos em nutrição de plantas existem 17 nutrientes os quais são elementos químicos essenciais ao desenvolvimento das mesmas, sendo: carbono (C); hidrogênio (H); oxigênio (O); nitrogênio (N); fósforo (P); potássio (K; cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B), cloro (Cl), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo), níquel (Ni) e zinco (Zn). Alguns outros são classificados como benéficos a algumas plantas como o sódio(Na), silício (Si), selênio(Se) e cobalto (Co). Carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O) são fornecidos a partir do ar (CO2e O2) e da água (H2O), logo, do ponto de vista da nutrição mineral os mesmos não são fornecidos via adubações às plantas. Além disso, os nutrientes são alocados em grupos de acordo com a sua demanda, sendo classificados em macro nutrientes (primários e secundários ) e micronutrientes, perfazendo:
Macronutrientes primários: N, P, K, Macronutrientes secundários: Ca, Mg e S,demandadosnaordemde g/kgdematériasecada planta;Micronutrientes:B,Cl,Cu,Fe,Mn,Mo, Ni e Zn,absorvidos naordem demg/kgdematériaseca.
Para ser considerado essencial o elemento deve atender três critérios de essencialidade, sendo: o vegetal não completa seu ciclo vital na sua ausência, o mesmo não pode ser substituído por outro elemento de propriedades similares e deve participar diretamente no metabolismo da planta. Sendo assim, mesmo que determinado elemento apresente algum benefício à planta, ele não poderá ser considerado nutriente se não atender aos requisitos.
As plantas absorvem íons da solução do solo conforme apresentado na figura a seguir:
Afim de atingir produtividades adequadas, dentre outros fatores, faz-se necessário que haja condições adequadas de disponibilidade dos nutrientes. Impedimentos químicos, físicos e biológicos podem causar deficiência, toxidez ou até mesmo a morte das plantas, levando a limitações ao desenvolvimento e crescimento vegetal. Logo deve-se dar atenção para a construção do perfil do solo estabelecendo uma situação adequada ao desenvolvimento da cultura de interesse, atentando-se para, entre outras coisas, o estabelecimento de uma faixa adequada de pH, pois, como mostra o gráfico a seguir, há uma faixa mais adequada (pH 5,5 a 6,5), na qual os nutrientes encontram-se mais disponíveis e ocorre a neutralização do alumínio (a partir do pH 5,7)que é tóxico para as plantas.
Além do estabelecimento de um pH adequado, alguns preceitos são dados como leis da adubação, sendo:
A recomendação de corretivos, condicionardores e fertilizantes deve seguir as orientações de um profissional capacitado e habilitado para diminuir riscos e aumentar sua eficiência, para que se alcance produtividades adequadas com a manutenção da sustentabilidade econômica, social e ambiental do sistema produtivo.
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