Conheça a usina de cana BEVAP, no interior de Minas Gerais, e quais benefícios a agricultura digital trouxe para seus processos junto a equipe de gestão de qualidade! A gestão da qualidade agrícola vem ganhando cada vez mais espaço na indústria sucroenergética. […]
Conheça a usina de cana BEVAP, no interior de Minas Gerais, e quais benefícios a agricultura digital trouxe para seus processos junto a equipe de gestão de qualidade!
A gestão da qualidade agrícola vem ganhando cada vez mais espaço na indústria sucroenergética. Usina localizada em Paracatu, em Minas Gerais, a Bevap foi uma das que implementou uma nova gestão. Há um ano, o grupo que conta com 30 mil hectares de lavoura de cana-de-açúcar, iniciou um projeto audacioso para melhorar as perdas na colheita e a padronização nos processos agrícolas.
Na busca por melhores resultados, a usina decidiu reformular completamente a área de Suporte e Gestão da Qualidade Agrícola: construiu um time dedicado de 16 pessoas com capacitação técnica, estabeleceu quatro pilares do setor SGQA (estratégia, credibilidade, assertividade e trânsito) e abandonou os controles manuais que passaram a ser feitos de forma digital, através do Cropwise Protector, software da Syngenta Digital.
O primeiro passo contou com a consultoria do Especialista em Transformação Digital, Matheus Kalil, que criou junto a Bevap uma metodologia que contemplasse todos os indicadores importantes da usina.
“Trabalhamos juntos para configurar as áreas e os mapas das fazendas. Em seguida, usamos a flexibilidade do Protector para customizar os parâmetros de monitoramento do jeito que a BEVAP precisava para gerar os relatórios de não conformidade”, explica Kalil.
Com a ferramenta em mãos, o time iniciou as avaliações em todos os processos agrícolas, que vão desde a escolha da muda a ser plantada à colheita. Aspectos de qualidade como monitoramento dos insumos agrícolas; avaliação da muda para plantio, correção e preparo de solo; avaliação de plantio, de aplicação de defensivos agrícolas e adubação líquida; avaliação da operação de quebra lombo, de irrigação (gotejamento, pivô central e fertirrigação), todo processo de CCT, de infestações, de falhas de pós-plantio e pós colheita entre outros são levados em conta.
A coleta e a gestão das informações levantadas passaram a ser feitas através da solução da Syngenta Digital – e não mais em formulários de papel ou controles em planilhas. A mudança permitiu o time reduzir o tempo gasto em campo, além de eliminar o retrabalho para lançar dados no sistema. Outro benefício foi a velocidade que os gestores ganharam para acessar os resultados, sem contar que a coleta georreferenciada, os mapas e a rastreabilidade da informação feitas pelo Protector foram fundamentais para a construção da confiança e credibilidade do time de qualidade agrícola junto aos outros processos envolvidos.
O processo de remuneração variável atrelado ao desempenho na colheita também se beneficiou da digitalização. Antes, essa prática gerava desgastes operacionais, dificuldade de comprovação da performance das equipes, possibilidade de erros de digitação etc. Através do uso da funcionalidade de Recursos Agrícolas do Protector - que permite contabilizar o desempenho de cada frente de trabalho, máquina, turno, entre outros - os resultados passaram a ser apurados com mais facilidade e os cálculos, mais transparentes.
Associado a outra ferramenta, o time atuou sobre a correção de Falhas no Plantio, Adubação, uso de Herbicida, Arranquio de Soqueira, Pisoteio e Perdas na Colheita. As melhorias relativas à qualidade de adubação foram as que tiveram maior redução percentual.
Com o Protector, se tem a possibilidade de saber o local amostrado e identificar exatamente com georreferenciamento onde e quando aplicar defensivos e melhor manejo da cultura da cana. Através dos mapas de calor da ferramenta é possível ver quais os locais com foco de infestação ou fora do padrão de qualidade.
Além das facilidades e rastreabilidade importantes para os apontamentos de campo, o time de qualidade destaca os impactos da tecnologia na tomada de decisão, reconhecendo a eficiência dos processos agrícolas ou ameaças de pragas de forma mais rápida, identificando os desvios e as possíveis melhorias em cada operação.
A digitalização dos processos agrícolas através do Protector também está permitindo a usina a aferir os resultados de perda em tempo real. Isso possibilita o time corrigir a razão das não-conformidades imediatamente (regulação ou manutenção de máquina, velocidade de deslocamento, por exemplo), durante a operação. Prova de que tem dado tão certo é que já na primeira safra, as melhorias nos processos são vista como redução nas perdas na colheita, arranquio de soqueira e pisoteio. Assim possibilitando ganhos possíveis nas próximas safras. a BEVAP reduziu o percentual de perdas na colheita de 2,88 para 2,52%.
A parceria entre BEVAP e Syngenta tem rendido tantos resultados bons que a usina está se preparando para ampliar o uso da tecnologia do Protector em outras áreas.
O foco é intensificar o controle da praga que mais gera prejuízos na cultura – a Broca da Cana. Para isso, eles irão utilizar o novo Módulo de Armadilhas do Protector para fazer o monitoramento e controle da praga. “Pensamos esta funcionalidade para atender todas as necessidades ligadas à esta preocupante praga: desde saber a localização exata das coletas, entender o comportamento geográfico das infestações e definir a melhor estratégia de controle naquele momento”, afirma Heli Rabelo, Gerente de Produtos da Syngenta Digital.
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