Áreas de vegetação nativa preservadas por agricultores passa de 170 milhões de hectares É preciso desmistificar a ideia de que a agricultura e a preservação ambiental não andam juntos. Já foi comprovado que essa parceria dá muito certo, especialmente no […]
Áreas de vegetação nativa preservadas por agricultores passa de 170 milhões de hectares
É preciso desmistificar a ideia de que a agricultura e a preservação ambiental não andam juntos. Já foi comprovado que essa parceria dá muito certo, especialmente no Brasil. Quinto maior do mundo em extensão territorial, o país ainda ocupa o primeiro lugar em áreas protegidas, segundo dados da Unep (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e do WCM (Centro de Monitoramento de Conservação Mundial da ONU).
O Brasil destina 30% de seu território – 228,7 milhões de hectares – para áreas protegidas. Destes, mais de 170 milhões de hectares de vegetação nativa são preservados pelos agricultores dentro dos imóveis rurais, segundo cálculos da Embrapa, realizados em 2017.
Agricultura mobiliza R$ 3 trilhões para a preservação
E não para por aí. No último debate do Fórum de Agricultura da América do Sul, realizado em agosto deste ano, o instituto também apontou que a categoria é a única que dedica e mobiliza R$ 3 trilhões para a preservação. A expectativa é que os novos cálculos, que devem ser realizados no final deste ano pela Embrapa, apontem um crescimento de até 6% no total de áreas preservadas por agricultores.
Preservação e produtividade
A vegetação das áreas protegidas desempenha importante papel ecológico, como proteger e manter os recursos hídricos, conservar a diversidade de espécies de plantas e animais, controlar a erosão do solo e, consequentemente, o assoreamento e poluição dos cursos d’água.
Outra função importante é proporcionar a infiltração e a drenagem pluvial, diminuindo a ação das águas na dinâmica natural, evitando enxurradas, inundações e enchentes. Tudo isso influencia diretamente nas produções brasileiras, pois as lavouras saudáveis dependem de condições favoráveis para o bom desenvolvimento das produções.
Lucíola Alves Guimarães, autora da pesquisa realizada em nome da Embrapa, destaca que o Brasil tem apenas 16% da produção agrícola proveniente das áreas cultivadas sob regime de irrigação, contra 40% da média mundial. Isso quer dizer que há espaço para ampliação da agricultura irrigada em áreas onde isso já ocorre atualmente, aumentando a colheita e a eficiência dos recursos hídricos. A pesquisadora ressalta que, em média, a irrigação aumenta a produtividade em 55%, no caso do algodão e 189%, no café. A boa gestão do uso do solo e da água, afirma Lucíola, são fatores que permitem ao Brasil obter até três safras de uma mesma cultura por ano.
A tecnologia é parceira no processo!
Como deu pra notar, melhores sementes, aplicação localizada, defensivos agrícolas e fertilizantes cada vez mais específicos resultam em maior produtividade nas safras.
A tecnologia também é uma aliada, pois favorece uma produção mais sustentável, já que pode ajudar no monitoramento assertivo do controle de pragas e do maquinário, por exemplo. Isso permite que haja uma economia no uso de defensivos e combustíveis.
É mais um passo para que o Brasil otimize sua produção agrícola, de forma sustentável, econômica e eficiente!
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