Brasil reage a mercado internacional na colheita de algodão - Syngenta Digital
Brasil reage a mercado internacional na colheita de algodão - Syngenta Digital Brasil reage a mercado internacional na colheita de algodão - Syngenta Digital Brasil reage a mercado internacional na colheita de algodão - Syngenta Digital Brasil reage a mercado internacional na colheita de algodão - Syngenta Digital

Brasil reage a mercado internacional na colheita de algodão

4 min de leitura

O Brasil vem se consolidando como um dos cinco maiores produtores de algodão do mundo, ao lado de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Também está entre os maiores exportadores e entrou em 2020 com uma previsão de safra que […]

por Syngenta Digital
Brasil reage a mercado internacional na colheita de algodão - Syngenta Digital Voltar
Brasil reage a mercado internacional na colheita de algodão - Syngenta Digital
colheita algodão

O Brasil vem se consolidando como um dos cinco maiores produtores de algodão do mundo, ao lado de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Também está entre os maiores exportadores e entrou em 2020 com uma previsão de safra que deve bater novo recorde na série histórica do IBGE. 

Segundo o órgão, a colheita de algodão em caroço, em território brasileiro, deve chegar a 7,1 milhões de toneladas, um crescimento de 2,7% em comparação ao ano passado. A área plantada também deve aumentar em 7,1%. Há crescimento das estimativas de produção no Tocantins, no Piauí, no Mato Grosso do Sul, no Mato Grosso e em Goiás.

As recentes oscilações no preço da fibra, no entanto, ainda deixam alguns produtores receosos, mesmo com os números positivos. A atenção está na China, destino de 34% do nosso algodão, mas que acaba de fechar um acordo comercial com os EUA. Segundo o Diretor Executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, essa aliança é preocupante, mas está sendo encarada como um desafio. 

“Vamos produzir um algodão diferente do americano, cativar o cliente para não abandonarem o Brasil em função de uma cota do algodão americano. Até agora, ninguém sabe o que vai acontecer na prática. A gente sabe que a China não vai colocar todas as cartas nesse acordo. Com certeza, eles vão manter os parceiros e aproveitar o que tiver de oportunidades nesse acordo”.

Marcio Portocarrero, Diretor Executivo da Abrapa

Presença mais forte na Ásia

Plantação de algodão

Para estreitar laços com o mercado asiático, a Abrapa abriu um escritório em Singapura. “Na última safra, chegamos como segundo maior exportador do mundo. É um processo difícil de regredir, a não ser que o mercado passe por uma retração muito forte ou um acordo como esse, firmado entre governos que não são o nosso”, explica Portocarrero. 

Com o intuito de se manter no topo do ranking das exportações, algumas estratégias foram traçadas para uma presença mais efetiva na Ásia. Com representantes trabalhando em países como China, Indonésia e Vietnã, a expectativa é colocar o algodão brasileiro em evidência, ressaltando sua qualidade, sustentabilidade e credibilidade.

“Estamos mudando da posição mais passiva para falar o ano todo. Foi uma decisão em decorrência do volume que a gente tem”, continua o Diretor Executivo. A previsão para 2020 é de 3 milhões de toneladas, das quais apenas 700 mil devem ficar no mercado interno.

Colheita de algodão planejada

Detalhe da planta de algodão

Nessa incerteza, os produtores brasileiros analisam o cenário e se planejam para não haver quebra de expectativas. Rodrigo Ribeiro, Gerente de Planejamento d’O Telhar Agro, diz que os ajustes são necessários e que, antes do plantio, houve mudanças estratégicas baseadas nas previsões, além de benchmarking com outras empresas. “Ao invés de seguir com crescimento significativo de área, decidiu-se por um crescimento modesto na ordem de 6,5%. Com zero de investimento em capex, utilizando apenas as estruturas já existentes”, conta. 

Apesar do cenário delicado, a empresa segue com expectativas positivas e com otimismo de que os resultados não serão ruins. “Como preço não está na nossa mão, vamos fazer o melhor para compensar tudo isso em produção”, conclui Rodrigo.

Monitoramento digital aliado

Uma das formas de melhorar a produtividade é se aliar ao monitoramento de dados por meio de tecnologias digitais, que permitem mais precisão no plantio e na colheita. Segundo o nosso responsável por Desenvolvimento de Negócios, Paulo Vianna, a adoção de soluções digitais são essenciais para melhorar esse processo.

“O ano de 2020 será decisivo para os produtores de algodão. O aumento da demanda chinesa pelo produto, há alguns anos, inflacionou o preço do ativo no mercado, mas não sustentará sozinho a rentabilidade a longo prazo. Soluções digitais que propiciem uma melhor gestão de insumos e acompanhamento da lavoura serão imprescindíveis para aumentar a eficiência no campo e garantir lucratividade alta”, argumenta.


Leia mais da categoria:

Posts
4 min de leitura

Áreas de refúgio na soja: maior controle sobre insetos e pragas

Ao pesquisar sobre este assunto, desconfio que você enfrentou ou esteja enfrentando problemas em sua lavoura de soja, correto? Se um desses problemas for a proliferação de insetos e pragas que prejudicam – e muito! – sua plantação de soja, […]

Leia na íntegra
Posts
4 min de leitura
Boas práticas com defensivos

7 dicas para boas práticas com defensivos

Por Rafael Milleo, coordenador de Desenvolvimento de Mercado na Adama Brasil Os defensivos agrícolas são parte importante do processo de plantio e, quando utilizados corretamente, atuam como legítimos protetores do cultivo de forma efetiva, eliminando pragas, doenças e plantas daninhas […]

Leia na íntegra
Posts
4 min de leitura
Gráficos no computador

A agricultura de exportação e a alta do dólar em 2020

O mercado financeiro repercute o que acontece no mundo. Diante do rápido avanço de uma doença em escala global e da instabilidade que vive a política brasileira, a flutuação do câmbio é inevitável. O dólar já vinha batendo recordes frente […]

Leia na íntegra