Entenda como aconteceu a evolução da colheitadeira e nossas dicas sobre quais são as melhores marcas.
Felizmente, a evolução e a automação agrícolas existem para trazer mais produtividade aos agricultores e, nesse sentido, as colheitadeiras – ou colhedoras, termo técnico definido como o correto para se referir a essas máquinas –, são parte essencial do processo evolutivo. Se é difícil imaginar a colheita de grãos e cana-de-açúcar antes da modernização, muito se deve pela invenção das colheitadeiras.
Uma colheitadeira (ceifadeira ou colhedeira, como também é conhecida) é um equipamento agrícola destinado à colheita de lavouras, entre elas existe a colheitadeira de milho, cana-de-açúcar, algodão e grãos variados, como trigo, arroz, café e soja.
Sua importância se deve ao fato de que estamos diante de uma máquina que multiplica a capacidade de trabalho do produtor durante as atividades envolvidas com a colheita, permitindo que as operações vão muito além da simples colheita.
Por isso, escolher uma colheitadeira e entender mais sobre os tipos e marcas é essencial. É nisso que ajudamos você a seguir. Acompanhe o artigo e tire suas dúvidas com a gente!
Trabalhar com colheitadeira no campo não é invenção de agora. As primeiras máquinas eram conhecidas como ceifeiras mecânicas — pensadas especificamente para a colheita de milho e trigo. Foi assim que surgiu a primeira máquina motorizada do gênero, uma criação de Obed Hussey, patenteada em 1833, Na época, a colheitadeira de Hussey ainda dependia de tração animal.
Na sequência, outro inventor aprimorou o equipamento. Foi Hiram Moore, que criou um modelo aprimorado que já poderia colher cerca de 25 acres de terra, isso em 1835. Na virada para o século XX, surgiram os primeiros modelos com motores a diesel ou a gás. Foi em 1965 que a primeira colheitadeira a gasolina surgiu no Rio Grande do Sul.
Após esse passo, os tratores e colheitadeiras seguiram sendo otimizados. Podemos falar em design rotativo, capaz de separar os grãos da palha remanescente no processo de colheita usando ventiladores.
Na década de 70, vieram os medidores de eficiência de debulha instalados nos equipamentos. Em 1979, foi feito no Brasil um modelo adaptado para culturas de café, pelo japonês Shunji Nishimura em Pompéia (SP).
Hoje, com Internet das Coisas (IoT), Big Data e GPS, a agricultura digital trouxe mais funcionalidades ao equipamento, facilitando o dia a dia do produtor rural. A fama desse equipamento é tão grande que está presente até mesmo em forma de colheitadeira de brinquedo para as crianças.
Os tratores e colheitadeiras são máquinas agrícolas que auxiliam no plantio, cultivo e colheita de uma plantação, aumentando a produtividade. A principal diferença entre eles está em suas características. O trator é um equipamento mais versátil, que pode ser usado para tracionar, empurrar e transportar outras máquinas, além de atuar no plantio direto.
Já a colheitadeira tem um uso mais específico, sendo destinada a tarefas que envolvem a colheita, debulha e limpeza de diferentes grãos e da cana-de-açúcar. Como é o exemplo da colheitadeira de milho, que torna a colheita muito mais rápida e diminui a perda do plantio.
Pode-se dizer que as colheitadeiras são do tipo automotriz (possuem fonte própria de potência, realizando todas as operações que compõem a colheita), de arrasto (com motor auxiliar ou tracionada por trator) e montada (que precisa sempre de um trator agrícola para seu funcionamento). Quanto às etapas da colheita, nós especificamos na sequência. Confira!
A máquina corta a planta durante a colheita, seja ceifando ou arrancando a planta. Ceifar é comum com arroz, no caso da colheitadeira de milho ocorre o arranquio da espiga, enquanto com o amendoim arranca-se a planta inteira.
Trilhar é o ato de retirar o grão da estrutura vegetal (panícula, espiga, vagem) em que se encontra inserido, isso é feito por batimento (impacto) ou por fricção (atrito).
Após retirados de suas estruturas, os grãos são separados do palhiço formado. Na sequência, faz-se a separação dos resíduos, como as casas, em um fluxo de serem lançados para fora da máquina, enquanto os grãos são limpos.
A limpeza nada mais é que a retirada de qualquer material que se encontre junto dos grãos. Para que seja feita, os grãos passam por peneiras e por uma corrente de ventilação.
A produtividade de uma safra também está relacionada à regulagem da colheitadeira, que permite que a qualidade dos grãos seja interessante. Para fazer uma boa regulagem e manter a qualidade dos produtos agrícolas, algumas boas práticas são:
Mas não acabou! Um cuidado importante que se deve ter logo após a safra é lavar cuidadosamente o exterior e o interior da colhedora. Assim, você evita a oxidação provocada pelo acúmulo de resíduos, certo?
Existem diversas marcas e modelos no mercado. Na sequência, falamos de algumas para facilitar a sua escolha.
As colhedoras John Deere, que incluem as S760, S770, S780 e S790, são equipados com sistemas de trilha, separação e limpeza, têm um sistema inteligente e flexível que resulta em produtividade e ótimo aproveitamento dos grãos colhidos.
São modelos New Holland que prometem manutenção simples e econômica, além de baixos índices de perda dos grãos e alta performance por debulha. Um dos pontos altos é o fato de alternar entre culturas de maneira fácil e rápida, mantendo alta performance em qualquer lavoura.
As colheitadeiras Massey Ferguson foram pioneiras na incorporação do sistema híbrido de separação de grãos. Ela os separa da palha por ação centrífuga de dois rotores e promete uma colheita rápida e eficiente
Para comprar a melhor colheitadeira, é interessante fazer uma análise de custo-benefício, levando em conta seus tipos de plantações. Além disso, há sempre a opção de escolher um modelo usado, em boas condições.
Agora que você já sabe tudo sobre colheitadeiras, confira nossos outros conteúdos sobre o mercado agrícola no blog Syngenta Digital!
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