A existência de plantas daninhas é um problema para produtores desde a antiguidade. A competição das invasoras por água, luz e nutrientes em uma cultura pode provocar inúmeros prejuízos, que variam de acordo com a espécie principal plantada. Mas algumas […]
A existência de plantas daninhas é um problema para produtores desde a antiguidade. A competição das invasoras por água, luz e nutrientes em uma cultura pode provocar inúmeros prejuízos, que variam de acordo com a espécie principal plantada.
Mas algumas destas espécies estão se tornando resistentes, e o seu aparecimento recorrente atinge diretamente a produtividade das lavouras, causando impacto econômico e operacional para os gestores.
Conheça a seguir duas plantas daninhas que merecem atenção redobrada:
BUVA
Causa de preocupação principalmente para os produtores do Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, a Buva é uma planta daninha que se desenvolve, na maioria das vezes, dentro das culturas de trigo, soja e milho. No Brasil estão relatadas três espécies de buva: Conyze bonaríensís (a mais comum), Conyza canadensís e Coniza Sumatrensis.
As temperaturas mais elevadas, combinadas com as precipitações típicas da primavera, favorecem a germinação e a emergência da Buva. A espécie pode produzir até 200 mil sementes, que são facilmente transportadas pelo vento por grandes distâncias. Por isso, após seu aparecimento nas lavouras, é mais difícil eliminá-la.
AMARGOSO
A Digitaria insularis, nome científico da planta, está em quase todos os lugares do Brasil onde há produção agrícola. A cultura que mais tem sofrido com ataque dessa planta daninha é a soja, e a competição pelos nutrientes pode gerar queda de produtividade em até 80%.
O capim Amargoso é uma planta perene, e assim como a Buva, espalha sua grande quantidade de sementes pelo vento. Um diferencial desta espécie é a capacidade de formar touceiras a partir de pequenos rizomas. O grande desafio do produtor que é afetado por esta daninha, é o controle das plantas adultas, onde a sensibilidade aos herbicidas é menor e a produção de biomassa é maior.
Primeiros passos para controle
Para o controle da Buva e do Amargoso, assim como de outras plantas daninhas resistentes a herbicidas, é necessário adotar o manejo correto, reduzindo o número de sementes no solo. É recomendado aumentar a quantidade de massa verde, diminuindo a penetração de radiação solar e a germinação das sementes. O manejo pode ser feito por meio do cultivo de trigo ou aveia.
Outra recomendação é adotar a rotação de princípios ativos de herbicidas, reduzindo a pressão de seleção. Para melhor aproveitamento dos produtos, é essencial buscar acompanhamento técnico.
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