monitoramento digital em usina
Com a utilização de soluções Syngenta Digital de agricultura de precisão, Agrodoce economiza cerca de 30% em insumos por safra nos canaviais.
Produzir mais, com maior qualidade sempre foi uma busca constante da Agrícola Agrodoce. Produtores de 10 mil hectares de cana-de-açúcar em Pederneiras, no interior de São Paulo, o grupo encontrou na tecnologia uma forma de aumentar a eficiência e simplificar os processos.
Hoje, a agricultura digital está presente em todas as fases do canavial.
“Usamos a tecnologia em tudo, não só no monitoramento de pragas e doenças. Avaliamos o plantio, solo, safra. Monitoramos o controle de perda, qualidade de colheita. O resultado é o que a gente e todo mundo quer: ganho de produtividade, redução de custos e melhora na qualidade. Tem ajudado demais!”, conta Guilherme Gouvêa de Oliveira, proprietário da Agrodoce.
Mas quem vê toda essa tecnologia incorporada de ponta a ponta na fazenda, inclusive com máquinas com piloto automático, computador de bordo, não imagina que a maior transformação digital aconteceu há pouco menos de cinco anos.
“Nossos registros ainda eram escritos manualmente. A gente estava cansado do papel, de tentar entender o que estava escrito nas inúmeras fichas de campo. Fazer comparação entre as safras e as lavouras era algo muito difícil”, confessa Guilherme que viu no Protector, solução da Syngenta Digital, o que precisava.
“É uma ferramenta bem simples de usar. Autoexplicativa. Agregou valor, não só porque nos ajudou a digitalizar os registros. O software tem nos apoiado também na gestão da equipe. Através do georreferenciamento, por exemplo, acompanho, nos relatórios diários que recebo, o caminhamento do pessoal. Antes, a pessoa podia escrever qualquer coisa nas anotações e dizer que fez o monitoramento, ninguém ia saber. As informações que chegam são mais confiáveis, temos até fotos para evidenciar, o que me ajuda a tomar uma decisão certa e ágil”, diz.
E um resultado puxa o outro. O maior acompanhamento dos monitoramentos do campo possibilitou realizar um combate mais eficaz do Sphenophorus, uma das pragas típicas da cultura e que aparece com frequência na região de Pederneiras.
“Tem pelo menos dois anos que não encontramos quase nada dessa praga aqui porque com o monitoramento feito pelo Protector a gente não deixa a população aumentar”, explica César Rodrigues, supervisor de agricultura de precisão da Agrodoce.
O monitoramento constante aliado às análises dos mapas de calor tem permitido a realização de aplicações localizadas.
“Antes trabalhávamos com média e aplicávamos na quadra inteira. Com os pontos georreferenciados sei exatamente onde a praga está e temos conseguido priorizar a pulverização localizada”, conta César que destaca que a agricultura de precisão tem permitido a Agrodoce uma economia de cerca de 30% com insumos.
Segundo Mariana Lobato, gerente de Marketing de Produtos da Syngenta Digital, “Com o Mapa de Calor do Protector, o produtor passa a entender qual é a distribuição da infestação no talhão e consegue gerar zonas de manejo diferenciadas. Assim, é possível tomar decisões mais conscientes sobre as aplicações – como por exemplo, escolher o manejo mais adequado para a praga em questão. Além de reduzir a área de aplicação e economizar nos insumos, é possível obter um controle super eficiente.”
Por safra, a Agrodoce produz 600 mil toneladas de cana-de-açúcar. Fornecedores da matéria-prima para as usinas, o grupo tem o desafio constante de manter o nível de ATR da produção alto. O ATR é um indicador de qualidade que tem impacto direto no valor da cana a ser comercializada.
Ao incorporar a agricultura digital no controle dos processos, a Agrodoce tem conseguido traçar uma estratégia eficiente para a colheita, possibilitando maior rentabilidade por tonelada produzida. O tempo da equipe também foi otimizado já que, com o Protector, os técnicos passaram a fazer cinco vezes mais amostras, em um mesmo período.
A Agrodoce foi um dos primeiros clientes canavicultores da Syngenta Digital. Desde 2017, utilizam o Protector na operação e têm acompanhado de perto a evolução da ferramenta.
“Tem bastante melhoria da primeira versão para esta que estamos rodando. Ficou mais rápido, tem mais funcionalidades, a visualização no painel está melhor. Você bate o olho e já consegue identificar onde está a praga”, afirma César.
A interação com a Syngenta Digital também mudou. Agora, a Agrodoce conta o Especialista em Transformação Digital Matheus Camilo que atende a região.
“Ter uma pessoa fixa da Syngenta Digital mais próxima da nossa operação é muito importante. Camilo está sempre presente, nos ajudando a melhorar”, diz o proprietário.
E esse é realmente o propósito de um especialista em transformação digital. Trazer valor através da nossa tecnologia e ajudar o produtor a solucionar os desafios no campo.
E a parceria tem dado mesmo certo.
A Agrodoce acaba de implementar oito estações meteorológicas que indicarão quantidade de chuva, umidade e vento na área plantada. O próximo passo de Camilo é ajudá-los a inserir essas informações dentro do Protector. “Vai ficar completo. Clima com praga, com safra. A expectativa é alta para isso”, finaliza o canavicultor.
Para acrescentar sua leitura, veja também nosso artigo sobre renovação dos canaviais: soja e cana-de-açúcar lado a lado.
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