Atualmente, 47% dos produtores brasileiros utilizam pelo menos uma tecnologia de agricultura de precisão em suas operações, segundo levantamento da McKinsey & Company, que entrevistou 750 produtores. Para que o país atingisse essa marca, foi preciso que um grupo pioneiro digitalizasse suas operações, os early adopters. A pesquisa, divulgada […]
Atualmente, 47% dos produtores brasileiros utilizam pelo menos uma tecnologia de agricultura de precisão em suas operações, segundo levantamento da McKinsey & Company, que entrevistou 750 produtores. Para que o país atingisse essa marca, foi preciso que um grupo pioneiro digitalizasse suas operações, os early adopters. A pesquisa, divulgada em março deste ano, traçou o perfil desses agricultores, levando em consideração fatores como região geográfica, tamanho da propriedade, faixa etária e formação.
Na tradução para o português, o termo da língua inglesa early adopters diz respeito àqueles que adotaram algo cedo. No universo agro, a expressão se refere a uma série de agricultores visionários e abertos à experimentação que investiram no digital antes da maioria. Esse grupo consiste, no Brasil, em grandes produtores rurais, conforme mostra a pesquisa The Brazilian farmer’s mind in the digital era.
Fundamentais para o desenvolvimento das ferramentas digitais e o amadurecimento das tecnologias, os early adopters são, em geral, produtores de grãos e fibras em grandes propriedades, mais jovens e estão localizados, principalmente, no MATOPIBA – região considerada a grande fronteira agrícola nacional. Esse é o perfil dos pioneiros do digital no Brasil.
Coordenador Técnico da Magenta Agro, João Leite é um desses precursores. “Na época em que começamos, ninguém acreditava nisso aqui na região. Eu fui o primeiro”, conta. A decisão de adotar veio da necessidade de tomar decisões com mais rapidez, como ele explica: “Antes, eu precisava monitorar as pragas e as doenças através de um papel, que vinha pra mim manchado e borrado no fim do dia. A decisão ficava sempre para o dia seguinte”.
De acordo com Leite, a adaptação à solução digital durou cerca de 60 dias e teve como peça-chave a presença de um consultor na rotina da fazenda. O momento, segundo ele, foi de troca: “O consultor ficava comigo praticamente dois ou três dias por semana. Fomos construindo o sistema juntos. Chegou num ponto em que ele foi permitindo essa customização para as necessidades de cada um”, diz.
De acordo com Renata Mendes, Gerente de Transformação Digital da Syngenta Digital, a adoção bem-sucedida da tecnologia depende de uma série de fatores. De acordo com ela, além do caráter visionário dos early adopters, foi preciso que existisse um apoio de consultores para que os novos adotantes pudessem aproveitar as funcionalidades da ferramenta da melhor forma.
Nessas condições, o produtor rural pôde fornecer feedbacks aos desenvolvedores e contribuir com a solução digital. “Com base nesse suporte, o agricultor começa a acreditar na ferramenta, e começam a vir esses inputs”, explica Mendes.
É assim que os early adopters, segundo a Gerente, se transformam em “parceiros de tecnologia”. Para ela, tudo se resume a “juntar o conhecimento agronômico do produtor e o nosso conhecimento em tecnologia para transformar o dado em decisão agronômica”, conclui.
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