Em novembro de 2020, a Embrapa, empresa pública de pesquisa agropecuária, reforçou a importância da agricultura digital com o lançamento de um livro sobre o tema. A publicação, que tem o objetivo de apresentar as iniciativas da empresa para o […]
Em novembro de 2020, a Embrapa, empresa pública de pesquisa agropecuária, reforçou a importância da agricultura digital com o lançamento de um livro sobre o tema. A publicação, que tem o objetivo de apresentar as iniciativas da empresa para o setor, levanta uma questão importante, que deve nortear os esforços em prol do agro: como garantir a segurança alimentar de forma sustentável para uma população que só cresce? A previsão é de que seremos, no mundo, nove bilhões em 2050.
De acordo com o título, organizado por um time de seis especialistas, a resposta está em uma agricultura inteligente. Com mais eficiência no campo, será possível produzir mais, sem ocupar, de forma significativa, maior espaço no planeta.
Analista de Desenvolvimento de Negócios da Syngenta Digital, Leonardo Teixeira vê a digitalização como caminho para a sustentabilidade. Segundo ele, o digital contribui para a viabilidade do negócio de um produtor rural ao mesmo tempo em que colabora para um uso mais consciente de insumos. “Estamos falando de sustentabilidade tanto no sentido ambiental quanto na questão de custo pro produtor. Há uma melhor alocação de recursos, mais precisão, que gera mais produtividade”, explica.
Com extensões continentais, o Brasil desempenha um papel decisivo para a segurança alimentar mundial. A publicação aponta que o país “é o maior exportador mundial de soja, café, açúcar, suco de laranja, etanol de cana-de-açúcar, carne bovina e frango”.
Para Leonardo Teixeira, o protagonismo brasileiro no agro faz com que o Brasil funcione como um grande laboratório para novas tecnologias: “as grandes ideias partem de um problema, um desafio. No Brasil, a gente tem muitas oportunidades de identificar problemas, pesquisar e trabalhar para encontrar novas soluções”, diz.
Por isso, o setor anda aquecido por aqui, e o Brasil vem se consolidando também como produtor de conhecimento: “São mais de 1.100 empresas cadastradas como startups do agronegócio que podem explorar muitos segmentos, da pré-produção até chegar nas cidades, nos centros de distribuição. Nesse caminho aí, temos ainda a parte de benefício, logística. É um mercado de muitas possibilidades”.
Apesar do cenário efervescente do país, há tecnologias consolidadas e maduras. Para Teixeira, a escolha do Brasil como país que recebeu a nova estrutura de negócios da Syngenta é um reflexo disso. “O mercado é atrativo, e tem muita gente querendo trazer solução pra cá. Mas o outro lado também é verdadeiro. O Brasil também constrói muita solução interessante, e isso faz com que sejamos vistos globalmente. A Syngenta Digital, no Brasil, tá levando muita coisa pra fora”, conclui.
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