Com os termômetros despencando nos próximos meses, em algumas regiões, é hora dos produtores rurais ficarem de olho no estresse térmico. Estresse térmico e seus impactos Há poucos dias para o começo do inverno, que começa oficialmente no dia 21 de Junho, chega o momento em […]
Com os termômetros despencando nos próximos meses, em algumas regiões, é hora dos produtores rurais ficarem de olho no estresse térmico.
Há poucos dias para o começo do inverno, que começa oficialmente no dia 21 de Junho, chega o momento em que os produtores devem ter a atenção redobrada aos impactos provocados pelo estresse térmico em suas lavouras. É que durante a estação mais gelada no ano, as temperaturas caem e o fotoperíodo, tempo em que as plantas ficam expostas à luz, se altera já que no inverno os dias se tornam mais curtos e as noites mais longas. Essa combinação interfere radicalmente no comportamento das plantas, comprometendo até a semeadura.
Baixas temperaturas do solo promovem o congelamento dos tecidos das sementes, inibindo a germinação uniforme, causando graves problemas de população e estande de plantas.
Caso o agricultor não dê a devida atenção as lavouras, ele pode enfrentar perdas severas e grandes prejuízos financeiros. Diante desse cenário é importante garantir que os cuidados diários sejam adaptados para que as plantas passem pelo período com o mínimo de estresse possível.
Mas você sabe como combater o estresse térmico? Saiba quais são os tipos de manejo que podem te ajudar.
Para enfrentar períodos críticos de frio e seca, é muito importante que as plantas sejam preparadas. Isso faz com elas que sofram menos e tenham um potencial maior recuperação, reduzindo as chances de perda de produtividade.
Apesar de não termos o total controle das condições climáticas adversas que o inverno traz, algumas adaptações nos manejos poderão ser grandes aliadas para minimizar os impactos nas lavouras.
Com a irrigação nos momentos corretos é possível amenizar os danos causados pelas geadas. A água depositada sob a planta funciona como uma camada protetora, evitando que o congelamento do tecido vegetal ocorra. Toda essa adaptação deve ser feita com muita cautela, uma vez que se a irrigação for realizada muitas horas antes da ocorrência da geada, poderá potencializar ainda mais os danos.
Aplicar uma camada de neblina sobre a cultura para reduzir a perda de energia pela a superfície, equilibrando a temperatura e evitando assim o resfriamento intenso que danifica as plantas.
Uma boa nutrição é essencial para que as plantas possam suportar melhor as condições de estresse e tenham boas condições de recuperação. Assim, devemos sempre ter um bom planejamento e o fornecimento constante de nutrientes, amenizando os danos e consequentemente reduzindo perdas na produtividade.
As coberturas reduzem a radiação efetiva da superfície do solo, das plantas e as perdas de calor. Essas coberturas irão variar de acordo com cada cultura, estágio e materiais e investimentos disponíveis.
Para contornar as baixas temperaturas, quando possível em algumas plantações são colocados pontos de calor através da queima de um material combustível que vai aquecer o ambiente deixando a temperatura menos crítica.
Quando possível, instalar barreiras físicas que diminuirão os efeitos provocados pelas massas de ar frio em deslocamento para as lavouras.
Utilizar ventiladores mecânicos com o intuito de misturar o ar da atmosfera mais quente (acima) com o ar mais frio (abaixo). Isso é possível devido a inversão térmica presente nas noites de inverno. Esse método, porém, tem uma limitação, sendo recomendado para pequenas áreas.
O clima é sempre uma preocupação para qualquer agricultor. Por isso, é importante ficar sempre de olho nas previsões do tempo. Ter a informação prévia de possíveis eventos de quedas bruscas das temperaturas e geadas fazem toda a diferença para realizar os manejos preventivos, evitando o sofrimento das lavouras.
Texto escrito por Tatiane Cravo , nossa especialista em transformação digital
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