Diferente do que se pensa, o compartilhamento de informações de manejo entre empresas de uma mesma região não só é comum, como também positivo. Compartilhar informações que contribuam positivamente com os vizinhos de fazenda cooperam para um manejo cada dia […]
Diferente do que se pensa, o compartilhamento de informações de manejo entre empresas de uma mesma região não só é comum, como também positivo. Compartilhar informações que contribuam positivamente com os vizinhos de fazenda cooperam para um manejo cada dia melhor e eficiente. João Vanin, Gerente de Planejamento Agrícola e Pesquisa da SLC Agrícola, contou como funciona essa prática.
“A troca de informações entre produtores de uma mesma região é estratégica, uma vez que ajuda o produtor a certificar-se do seu programa de manejo atual e futuro, além de auxiliar nas definições quanto ao posicionamento de mercado de commodities e de insumos, os quais compõe o custo de produção”, afirma.
É comum pensar que o compartilhamento de informações acaba tornando as empresas e fazendas vizinhas competitivas entre si, o que de fato acontece, porém, essa troca de informações contribui com o desenvolvimento da Região. “O manejo regional, quando realizado estrategicamente, bem como compartilhado, funciona como uma cadeia sustentável de benefícios mútuos dos atuantes”, reforça Vanin. Além disso, a migração de pragas e doenças de uma lavoura para a outra que estejam próximas é comum de acordo com o período produtivo da cultura, bem como a maior atratividade dos insetos (exemplo do período de maior exsudação nos nectários das plantas). Tudo isso reforça a importância de compartilhar informações sobre o manejo de pragas doenças e daninhas.
Um exemplo disso são as câmaras regionais de controle de bicudo (exemplo aos produtores de algodão), que incluem reuniões de estratégia, bem como auditorias a campo dos manejos regionais recomendados no grupo.
A prática do manejo coletivo faz parte do dia a dia da SLC Agrícola, que realiza teleconferências regionais para compartilhar mensalmente o comportamento dos agressores, além de participarem de grupos regionais onde vizinhos, parceiros e fornecedores da empresa compartilham informações. “Cada ano, cada encontro e a cada conversa, sempre temos um novo aprendizado”, cita.
A SLC tem praticado a troca de informações há muito tempo, e isso se mantém justamente por fazer parte da estratégia da empresa querer sempre inovar e adotar as melhores práticas de manejo. Essas trocas ajudam no posicionamento do mercado de commodities e de insumos, os quais compõem o custo de produção. O que se pode garantir é que compartilhar informações sobre o manejo com vizinhos é benéfico, e faz toda a diferença no resultado final da produção.
“Ninguém concorre por água, nutrientes, luz e energia. O ambiente nos disponibiliza isso e cada um tem o dever técnico e estratégico de extrair o máximo de eficiência deste sistema. Juntos, somos mais fortes!”
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