Como produtor rural, você já percebeu que, entre os inúmeros desafios que se fazem presentes no dia a dia do agronegócio, talvez o maior deles seja encontrar pessoas qualificadas e engajadas para o trabalho no campo, certo? Mais dor de […]
Como produtor rural, você já percebeu que, entre os inúmeros desafios que se fazem presentes no dia a dia do agronegócio, talvez o maior deles seja encontrar pessoas qualificadas e engajadas para o trabalho no campo, certo?
Mais dor de cabeça do que selecionar esses profissionais, só a tarefa árdua de fazê-los permanecer. A alta rotatividade de pessoal nas fazendas traz consigo inúmeros prejuízos, não apenas financeiros, mas também de produtividade.
Não há dúvidas: para ter bons resultados, é preciso contar com uma boa safra de profissionais e investir em gestão de pessoas. Mas por que está tão difícil encontrar mão de obra qualificada para trabalhar no campo? Quais são as soluções para formar um time de alta performance? É sobre isso que vamos falar neste artigo!
O panorama do setor é próspero: de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a população mundial, em 2050, deve ultrapassar 9 bilhões de pessoas. Para suprir a demanda, a produção de alimentos precisa de um aumento de 60% até lá. O Brasil, segundo essa projeção, tem potencial para conquistar o topo ranking das exportações globais de produtos agrícolas.
Está na cara que esse é um bom negócio para se trabalhar. Mas por que é tão difícil conseguir a adesão de profissionais qualificados no campo? A resposta é simples, embora a questão seja complexa: é possível que o capital humano que você deseja não esteja vendo o quão vantajoso o agronegócio pode ser.
Há um êxodo natural de pessoas do campo para a cidade há algum tempo, mas outros fatores podem agravar o fenômeno. O crescimento industrial de uma região tipicamente rural e a expansão da construção civil acabam, muitas vezes, fazendo com que a mão de obra migre de área.
Mais ainda, há um paradoxo relacionado ao desenvolvimento tecnológico: o avanço dos maquinários e de outros recursos para maximizar a produção agrícola incrementam os lucros e otimizam os custos, mas exigem profissionais mais qualificados.
Porém, muitas vezes quem poderia trabalhar no campo fica de fora das seleções por não completar exatamente todos os requisitos de conhecimento e habilidade técnica que você deseja. Há, então, dois caminhos mais produtivos: encontrar quem tem a formação esperada e lapidá-la para seu agronegócio ou apostar em quem já tem experiência e oferecer condições para a qualificação.
Se você optar por profissionais priorizando a área de formação, o mais seguro é procurar onde a produção do conhecimento acontece. Buscar centros de graduação tecnológica para sondar possíveis talentos pode ser a melhor solução, uma vez que essa modalidade de curso tem conteúdo profissionalizante, com 70% da grade curricular composta por disciplinas que fazem com que o aluno tenha capacidade de atuar no mercado imediatamente.
A Faculdade da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por exemplo, oferece curso superior de Tecnologia em Agronegócio, que forma profissionais capacitados para atuação na cadeia produtiva agrícola. Ir atrás de uma instituição como essa faz com que você acesse a mão de obra qualificada de que precisa. A partir daí, é só alinhar as especificidades do seu negócio com esses talentos.
A outra opção — tão inteligente quanto a primeira — é capacitar a mão de obra já existente no seu agronegócio, ou mesmo pessoas que possuem experiência pregressa no campo, mas carecem de qualificação formal. Afinal, o currículo não é tudo: profissionais comprometidos valem o investimento.
Ajustando os funcionários às necessidades da fazenda a partir de treinamentos específicos, você ganha de duas formas. A primeira vantagem é deixar de lidar com os solavancos financeiros causados pelos acertos do “entra e sai” de pessoal em larga escala (pagamento de salários, quitação de direitos trabalhistas) e custos com novas contratações.
A segunda é que você mostra para a sua equipe que está disposto a investir nela. Qual o resultado? Pessoas mais engajadas, motivadas e, de fato, dispostas a investirem tempo e força de trabalho no seu agronegócio.
De uma forma ou de outra, os profissionais que trabalham na sua fazenda precisam passar por atualizações constantes para acompanharem as necessidades do mercado e do negócio. Diante dos altos gastos com insumos agrícolas e com maquinário de ponta, faz sentido investir em treinamentos para ter certeza de que os recursos serão usados de maneira inteligente, não é mesmo?
Para treinar sua equipe de forma eficiente, confira algumas dicas:
Criando um ambiente mais atrativo, em que o capital humano é valorizado, você certamente vai conseguir reunir um time de alta performance, com conhecimento teórico, técnico e engajamento para que todos os processos em sua fazenda funcionem da melhor maneira possível. Aposte em quem tem disposição para aprender!
Gostou do artigo? Anda com problemas para encontrar pessoal qualificado ou para oferecer treinamento adequado? Compartilhe com a gente suas dúvidas e experiências nos comentários!
Autor: Bárbara Caldeira
Jornalista
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