* Por Renato Quintino, engenheiro agrônomo e Especialista em Transformação Digital da Syngenta Digital A ferrugem asiática na soja é uma doença causada pelo fungo Phakospora pachyrhizi com alto poder de dano na lavoura, podendo chegar a 90% de perda de produtividade. Costuma aparecer […]
* Por Renato Quintino, engenheiro agrônomo e Especialista em Transformação Digital da Syngenta Digital
A ferrugem asiática na soja é uma doença causada pelo fungo Phakospora pachyrhizi com alto poder de dano na lavoura, podendo chegar a 90% de perda de produtividade. Costuma aparecer nas fases mais avançadas da cultura, causando desfolha e comprometendo o término de enchimento de grãos.
O fungo causador da ferrugem tem um grande número de hospedeiros, e isso faz com que se tenha esporos do fungo durante grande parte do ano. As condições ideais para o desenvolvimento da ferrugem asiática são temperaturas de 15 a 29°C e com molhamento superior a seis horas, portanto, condições presentes na maioria das regiões onde se cultiva soja no verão.
A identificação é feita através de análises na parte abaxial (inferior) da folha, começando pelo terço inferior e subindo gradativamente. Pequenos pontos com tons de verde mais claro e com pontuações pretas são os sintomas iniciais da doença, causando dificuldade no diagnóstico.
Passando o tempo, essas lesões adquirem uma coloração mais escura, um castanho escuro ou marrom, onde a percepção é mais fácil. Essas pontuações são estruturas chamadas de urédias, responsáveis pela produção de novos esporos que causam novas infecções, e assim, ocorre de forma policíclica. A disseminação ocorre através do vento, tornando a ferrugem altamente móvel entre as lavouras.
Por ser uma doença policíclica, o manejo preventivo se torna a estratégia mais eficaz para essa doença. Fazendo aplicações de produtos preventivos para que não tenhamos ciclos da ferrugem se multiplicando na lavoura. Outro ponto essencial é o diagnóstico assertivo já nos primeiros sinais da doença, através de monitoramento da lavoura especializado, com pontos georreferenciados para que seja criada uma rede de alerta entre regiões para a doença, justamente pela característica de ser altamente móvel.
Através da tecnologia digital Cropwise, conseguimos fazer esse diagnóstico precoce, montar uma rede de informações através dos pontos que temos a presença da doença, registrar as fotos dos sintomas para visualização do produtor, agrônomos, consultores e, o mais importante, tomar a decisão certa e rápida.
Com todas as características que a ferrugem asiática possui, precisamos cada vez mais do uso da tecnologia digital para minimizar as perdas potenciais da doença.
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