Atualmente o uso de agentes biológicos para o combate de pragas está sendo amplamente difundido. Isto ocorre porque esta é uma forma de combate eficaz, quase livre de manutenções e com preços muito mais favoráveis. Além disso, toda a sua […]
Atualmente o uso de agentes biológicos para o combate de pragas está sendo amplamente difundido. Isto ocorre porque esta é uma forma de combate eficaz, quase livre de manutenções e com preços muito mais favoráveis. Além disso, toda a sua aplicação é mais simples e geralmente não envolvem equipamentos caros e sofisticados. Esta simplicidade, combinada à eficiência, torna os agentes biológicos excelentes opções para a sua lavoura e evita também o uso indiscriminado de agrotóxicos. Um exemplo é a cotésia e sua utilização no combate à broca da cana de açúcar.
Para entendermos a utilização e a função da cotésia precisamos primeiro entender o que é a broca e o que a causa. Já sabemos que a broca compromete a estrutura da cana de açúcar bem como seu rendimento no momento da moagem.
A broca nada mais é que um inseto que consome sistematicamente o interior da cana, deixando apenas o seu rastro de destruição. A planta não pode se recuperar deste ataque e o resultado é uma mancha escura em grande parte do interior da planta.
Esta mancha é caracterizada também pela completa ausência do caldo da cana. É justamente por isso que a broca causa prejuízos a diversos produtores do país inteiro.
Atualmente existem pesticidas que são aplicados para a eliminação do inseto responsável pela broca, mas estes inseticidas precisam, muitas vezes, de serem aplicados por via aérea, encarecendo a produção do açúcar ou do etanol.
A cotésia é uma vespa minúscula que ataca e se alimenta dos ovos do inseto responsável pela broca da cana. Esta vespa é uma excelente alternativa para o combate à broca por meio do controle biológico nas lavouras
de cana de todo o país.
A vespa é produzida em laboratórios e, para ser eficaz no combate à broca, sua produção deve seguir protocolos de qualidade desde o início até o momento da soltura.
Estes cuidados farão com que as vespas sejam ainda mais fortes e tenham mais capacidade de alimentação e eliminação das pragas.
A broca tem um ciclo de transformação e incubação de seus próprios ovos nas folhas antes de se tornar uma larva e ir para o interior da planta. Justamente neste momento a broca fica vulnerável a ataques de predadores. E é neste estágio que a cotésia entra em cena atacando os ovos do inseto para se alimentar e seguir em frente em seu próprio ciclo.
A vespinha é solta na lavoura de forma muito simples e barata se dedicando na proteção da lavoura ao consumir os ovos da broca, evitando o aumento de sua população.
Durante um ano a cotésia se reproduzirá várias vezes. Neste período, 5 gerações da vespa estarão presentes em suas lavouras. Isso significa que estarão ali durante todo o ano, te auxiliando no combate à broca!
A soltura das vespinhas é muito simples e não envolve uso de equipamentos específicos, podendo ser soltas através de simples copos descartáveis, especialmente vedados para tal.
Quando você utiliza agentes biológicos no combate às pragas, seus gastos e suas preocupações diminuem, pois estes agentes trabalham sozinhos. Sua função natural e biológica é perseguir os seus alvos. E economizar no controle de pragas remete você diretamente a maiores lucros!
Existem alguns cuidados importantes durante a soltura das cotésias já que elas são sensíveis a altas temperaturas. O melhor momento para a soltura é nas primeiras horas do dia quando o clima ainda está fresco. O Choque térmico também deve ser evitado.
Este manejo deve ser realizado adequadamente para não colocar a cotésia em risco em momento algum de sua sobrevida.
Se você se interessou pela utilização da cotésia como agente biológico ou quer compartilhar alguma experiência com o manejo biológico, deixe sua mensagem nos comentários abaixo!
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