No dia 11 de março deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do coronavírus, que causa a Covid-19. O decreto revelou que, naquele momento, a doença já se espalhava pelos continentes. Esse cenário de emergência sanitária […]
No dia 11 de março deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do coronavírus, que causa a Covid-19. O decreto revelou que, naquele momento, a doença já se espalhava pelos continentes. Esse cenário de emergência sanitária trouxe impactos para todo o mundo, afetando diferentes setores da economia. No entanto, as exportações do agronegócio brasileiro, que desempenham um papel importante no abastecimento do mundo, vêm batendo recordes de valor das lavouras.
No quarto mês de 2020, as exportações do agronegócio no Brasil superaram a marca dos US$10 bilhões, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em abril, a grande protagonista entre as culturas foi a soja, cuja receita de vendas cresceu em aproximadamente US$ 2,16 bilhões na comparação com o ano anterior. O primeiro quadrimestre apresentou um recorde duplo, tanto para o valor em dólares quanto para a quantidade em toneladas de soja.
Mas a soja não foi a única cultura de destaque. De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgados no início de maio, os grãos em geral têm apresentado um bom desempenho, e o milho brasileiro teve exportações em níveis superiores aos do mesmo período nos últimos anos.
Para o nosso Diretor de Desenvolvimento de Negócios, Paulo Vianna, a situação positiva é resultado da flutuação do câmbio: “Toda a compra de insumos em dólar é mais que compensada com a venda da commodity também na moeda estrangeira. O produtor, na maioria das vezes, tem muito a ganhar nessa situação”, explica.
O Coordenador de Tendências de Mercado da Syngenta, Luiz Jesus, concorda: a desvalorização cambial torna o produto brasileiro mais competitivo. “A soja fica mais barata para os compradores internacionais, e, por outro lado, o produtor tem um incremento devido ao câmbio”, continua.
A fala de Vianna vem acompanhada de um alerta: “O que não pode acontecer é ele comprar com o dólar alto e, depois, vender sua produção em uma eventual baixa do dólar – tem que saber se organizar com boas práticas de gestão”, conta.
Em relação à totalidade das exportações brasileiras, o agro também atingiu um patamar não antes alcançado. Ainda de acordo com o Mapa, a participação do agronegócio frente a tudo o que é exportado pelo país aumentou em relação a abril de 2019 e chegou à marca de 55,8%.
Para Luiz Jesus, o momento é de reafirmação do país como referência da agricultura, com destaque para a cultura de soja. “Muitos países estão vendo o Brasil como importante aliado nessa cadeia de suprimentos de produtos alimentícios”, explica. Para Jesus, esse reconhecimento da competência agrícola brasileira é resultado da constância nas safras, qualidade dos produtos e investimento em tecnologia.
O cenário do primeiro quadrimestre é positivo, e o país vem ganhando cada vez mais credibilidade. Paulo Vianna se mostra otimista em relação ao restante do ano no país: “O panorama é promissor para o agronegócio brasileiro, mesmo com as dificuldades de 2020”.
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