Por Vinicius Favoni, Analista de Agricultura Digital da SLC Agrícola Com o nível de digitalização e automação dos processos agrícolas, e a chegada da Agricultura 4.0, é cada vez mais comum vermos equipamentos modernos e conectados coletando dados referentes às […]
Por Vinicius Favoni, Analista de Agricultura Digital da SLC Agrícola
Com o nível de digitalização e automação dos processos agrícolas, e a chegada da Agricultura 4.0, é cada vez mais comum vermos equipamentos modernos e conectados coletando dados referentes às operações agrícolas e outros parâmetros do processo produtivo. E essas informações serão utilizadas cada vez mais para a tomada de decisões em tempo real, e geração de históricos para analisarmos tendências e traçarmos planos estratégicos para os negócios.
Devido a agricultura de precisão ser um processo novo e com muitas variáveis envolvidas, precisaremos cada vez mais de pessoas especialistas, para que o processo funcione de uma forma eficiente, e cada equipamento esteja corretamente configurado e gerando informações que sejam utilizadas de forma efetiva. Até porque, sem uma utilização eficiente das informações, qual é o objetivo de possuirmos tantos equipamentos modernos?
Este novo profissional do agro virá como encarregado, para fazer com que a agricultura digital e as ferramentas existentes na unidade sejam utilizadas da melhor forma possível, garantindo todos os aspectos para a geração de dados. Este novo perfil vem para realizar um processo iniciado no treinamento de equipes, desde os que trabalham na geração dos dados nos equipamentos, até a equipe gerencial que utilizará os dados das plataformas, além de realizar a análise dos dados gerados pelos equipamentos e o apoio técnico para a tomada de decisões, baseadas nas informações apresentadas pelas plataformas e sensores.
Ou seja, não será apenas um profissional de campo ou de escritório, ele terá de estar pronto para qualquer situação e contexto que o processo de agricultura digital exige, tendo em vista a dinâmica que o agro exige.
Ao citar isso, temos que considerar que diferente do ambiente controlado de indústrias, o novo profissional estará grande parte do tempo lidando com as variáveis que este nos traz, tal como as intensas operações em períodos de semeadura e colheita, tendo consciência que isso não tem repetição, e as informações têm de ser coletadas corretamente da primeira vez. Não existe espaço para falhas, por isso a importância do planejamento e orientação das equipes para tal.
Para aqueles que pensam em realizar uma graduação nesta área, já temos instituições com cursos voltados a agricultura de precisão e digital, como o curso de Tecnologia e Mecanização em Agricultura de Precisão, oferecido em algumas faculdades da cidade de Pompeia – SP. Esse curso tem duração de 3 anos, e capacita os profissionais para trabalharem no mercado de agricultura de precisão e digital.
Analisando os processos já existentes, bem como a tendência de formação de pessoas para este, não temos dúvidas que o processo de agricultura digital veio para ficar. Para isso, destaco que temos que treinar as pessoas, pois elas são o elo principal do processo, seja para operar os equipamentos ou analisar as informações deste. Não é um processo simples, visto que temos que envolver todas as variáveis do processo de produção agrícola, juntamente com as variáveis dos sistemas digitais, garantindo que os sistemas operem em consonância para, cada vez mais, sermos mais eficientes na produção agrícola do Brasil.
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