Para conter o avanço da Covid-19, novos protocolos sanitários e o distanciamento social foram recomendados pelas autoridades da saúde. O cenário exige que a sociedade se adapte, buscando alternativas para atividades que envolvam encontros presenciais. Para o agro, setor estratégico que precisa continuar em funcionamento, a fim de garantir […]
Para conter o avanço da Covid-19, novos protocolos sanitários e o distanciamento social foram recomendados pelas autoridades da saúde. O cenário exige que a sociedade se adapte, buscando alternativas para atividades que envolvam encontros presenciais.
Para o agro, setor estratégico que precisa continuar em funcionamento, a fim de garantir o abastecimento e a qualidade dos alimentos, a rápida adequação à realidade da pandemia é fundamental. Por isso, os Especialistas em Transformação Digital (ETD) da Syngenta Digital se reinventaram para continuar prestando consultorias agro de qualidade ao produtor rural.
O trabalho de um ETD é levar o digital para fazendas que ainda não o adotaram e auxiliar os produtores que já investiram na ferramenta a extrair todo o seu valor. Para Ana Quadros, que atende a região leste do país, trata-se de um dos diferenciais da empresa, que dispõe de um timequalificado e focado em ajudar o agricultor a experimentar todos os benefícios que a agricultura digital pode oferecer. “Faz diferença a gente estar em contato, apresentar novas oportunidades”, completa.
Se, antes da pandemia, os consultores viviam na estrada visitando fazendas espalhadas pelo país e pelo mundo, agora é hora de reduzir as idas ao campo. “É um momento em que o produtor não quer receber as visitas presenciais. É uma proteção não só pra ele, mas pra gente também”, explica Fernanda Souza, engenheira agrônoma e ETD no Mato Grosso.
De acordo com o Especialista em Transformação Digital Matheus Giroto, adaptar-se à realidade da pandemia foi uma experiência nova e de muito aprendizado. Um dos principais desafios, para o engenheiro agrônomo, foi prestar consultoria para os pequenos e médios agricultores: “eles não estavam tão acostumados com as tecnologias de comunicações quanto os grandes”, explica.
Para contornar esses obstáculos, Giroto conta que investiu na troca de e-mails e mensagens e no uso de plataformas de videoconferência. Ainda segundo ele, o envio semanal de relatórios de dados da operação foi crucial para continuar auxiliando os produtores a fazerem o melhor uso da solução digital.
“A pandemia mostrou que é possível ter uma visão da fazenda mesmo longe dela. Essa é uma das vantagens da tecnologia: facilitar o gerenciamento de onde você estiver”, explica Matheus Giroto. O ETD acredita que a realidade imposta pelo vírus vem alterando a forma com que produtores enxergam essas ferramentas e acelerando a digitalização.
O engenheiro agrônomo antevê uma demanda maior por transparência e pela procedência de alimentos no pós-Covid. Por isso, de acordo com ele, haverá um crescimento na necessidade de produtos rastreáveis.
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