Por Gabriel Colle – Sindag A aviação agrícola teve sua segurança comprovada por uma pesquisa realizada em Rio Verde/GO, comparando pulverizações feitas com uso de avião, um auto propelido e um pulverizador costal. Todas repetidas tanto em situação ideal de clima […]
Por Gabriel Colle – Sindag
A aviação agrícola teve sua segurança comprovada por uma pesquisa realizada em Rio Verde/GO, comparando pulverizações feitas com uso de avião, um auto propelido e um pulverizador costal. Todas repetidas tanto em situação ideal de clima quanto em situação adversa (vento, umidade e temperatura fora dos padrões de segurança) e avaliadas com uso de papeis hidrossensíveis. Sempre com aplicações simuladas, ou seja, usando água em lugar de produto químico.
O estudo ocorreu no final do ano passado e teve em maio a conclusão de seu último produto: um vídeo, disponibilizado no site do Sindag, mostrando como foi a atividade e sua importância. Antes disso, os resultados de campo já haviam ganho um artigo científico no Boletim Técnico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IF) Goiano, que promoveu o estudo junto com o sindicato aeroagrícola, o Sindicato Rural de Rio Verde, Universidade de Rio Verde e Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), além do Ministério da Agricultura, Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e Alvo Agrícola. Com o apoio ainda do Centro Tecnológico da Comigo (CTC) e de diversas empresas aeroagrícolas do Estado.
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De uma maneira geral, a principal constatação foi de que o risco de deriva, inerente a qualquer dos meios de pulverização, é praticamente eliminado quando satisfeitas as recomendações técnicas e observadas as condições meteorológicas indicadas. Já em uma análise mais esmiuçada sobre as situações propositadamente fora dos padrões de segurança, chamou a atenção o fato de que a deriva máxima conseguida com uma pulverização aérea ficou aquém do esperado.
A presença de gotas com vento acima do permitido e fora dos padrões de temperatura e umidade foi até os 180 metros. Bem abaixo das faixas de segurança previstas na legislação, que são de 250 ou 500 metros, conforme a situação (desde aglomeração de animais até povoados). No caso da pulverização com bomba costal, o estudo acabou sendo inconclusivo, já que a deriva ultrapassou os 30 metros da linha de papeis hidrossensíveis colocada para o teste do equipamento. E no caso da aplicação terrestre com autopropelido, a deriva em condições adversas chegou perto dos 100 metros.
Por outro lado, entre todos os meios de aplicação a deriva forçada teve, a partir dos 25 metros, gotas abaixo do necessário para o produto ser eficaz. E depois dos 50 metros sua concentração foi ínfima. O que, espera-se, ajude a reforçar tanto a importância das boas práticas quanto a confiança da sociedade em quem trabalha no campo.
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