*por Matheus Luís Docema, Engenheiro Agrônomo e Mestre em Fitotecnia ESALQ/USP O Brasil é o maior produtor mundial de laranja doce, com uma área colhida de 589.139 hectares e uma produção de 16,7 milhões de toneladas, seguido de China, Índia, […]
*por Matheus Luís Docema, Engenheiro Agrônomo e Mestre em Fitotecnia ESALQ/USP
O Brasil é o maior produtor mundial de laranja doce, com uma área colhida de 589.139 hectares e uma produção de 16,7 milhões de toneladas, seguido de China, Índia, México e Estados Unidos. Além de recordista na produção de laranjas, o país também é o maior produtor e exportador de suco concentrado, sendo responsável por 61% (1.078.517 toneladas em equivalente concentrado) de toda a demanda mundial, destinando esse produto, principalmente, para os países da comunidade europeia e EUA.
A safra de laranja 20/21 do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, principal região produtora do país, foi estimada em 287,76 milhões de caixas de 40,8 kg, de acordo com o recente anúncio divulgado pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). Esse volume projetado é 25,6% menor em comparação à safra anterior, entretanto, a queda de produção pode ser explicada em decorrência do menor acúmulo de reservas nutricionais das plantas cítricas, além das condições climáticas desfavoráveis, ocorridas na primavera do ano passado, durante a fase de fixação e crescimento inicial dos frutos.
Apesar da previsão demonstrar quedas de produção de laranja no cinturão citrícola para a próxima safra, a expectativa é que ocorra um aumento do consumo de suco nos próximos meses, equilibrando os volumes dos estoques, uma vez que a demanda pelo produto está aquecida nos principais mercados por causa da pandemia. Infelizmente, o Covid-19 está causando uma grave crise no sistema de saúde e na economia do país, entretanto, seu efeito faz com que a população busque por meios alternativos de fortalecimento à imunidade, em especial pelo consumo de fontes nutritivas como o suco de laranja.
Neste cenário, os diversos setores agrícolas desempenham papéis fundamentais na busca pela manutenção de suas atividades, garantindo, assim, o abastecimento e o acesso de alimentos à população, apesar de todos as limitações que o momento o proporciona. Diante disso, para que a produção agrícola continue avançando, especialmente a citricultura, o uso de tecnologias e inovações no campo tornam-se importantes aliados na busca por uma agricultura competitiva.
Desta forma, as ferramentas digitais aplicadas à agricultura têm chamado a atenção nos últimos anos, permitindo que o agricultor realize uma melhor gestão da sua lavoura, proporcionando soluções confiáveis e eficientes que beneficiam todas as cadeias produtivas. Assim, hoje em dia, é cada vez mais comum avistarmos drones sobrevoando pomares de laranja realizando o monitoramento e controle de pragas, ou ver produtores rurais tomarem decisões assertivas baseadas em dados de suas fazendas, que aparecem automaticamente nas telas dos seus celulares.
A chegada da chamada agricultura 4.0, está impactando os diferentes níveis da produção, e espera-se que, em um futuro próximo, as produtividades possam ser aumentadas graças a estas inovações, e que, desta maneira, seja possível não só lutar contra as sombrias pandemias, mas sim, conseguir alimentar 10 bilhões de pessoas em 2050.
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