Os problemas climáticos enfrentados pelos produtores rurais nos últimos meses não vão impedir o Brasil de colher uma safra recorde de grãos. Um levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que a produção no país deve chegar a 273,8 milhões de […]
Os problemas climáticos enfrentados pelos produtores rurais nos últimos meses não vão impedir o Brasil de colher uma safra recorde de grãos. Um levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que a produção no país deve chegar a 273,8 milhões de toneladas na safra 2020/2021, valor 6,5% maior que o mesmo período do ano passado. Esse crescimento corresponde a 16,8 milhões de toneladas a mais. É recorde atrás de recorde já que ano passado a produção havia sido a maior da história. A boa performance da soja e milho foi a grande responsável por esse aumento. Juntas, as culturas representam 90% do total da produção de grãos no Brasil.
A previsão da Conab, inicialmente, era menor e foi atualizada com o fim da colheita da soja (mais de 90% das áreas já foram colhidas no país) e a finalização do plantio de milho segunda safra, nesta primeira quinzena de abril.
Segundo a Conab, o crescimento da produção se dá pelo aumento da área cultivada com grãos que cresceu 3,9%, totalizando 68,5 milhões de hectares. “Com os elevados preços pagos tanto pelos grãos da soja quanto pelos grãos do milho, os produtores investem mais em insumos e manejo, favorecendo as boas produções”, explica o gerente de levantamento e avaliação de Safra da Conab, Maurício Ferreira Lopes. Ele destaca também o papel fundamental da agricultura digital na safra recorde. “Bons maquinários e maquinários novos, até o uso de melhores sementes no processo de produção. Quando se tem bons preços, os produtores ficam mais propensos a usar melhores pacotes tecnológicos porque eles têm um produto de maior remuneração”, finaliza Lopes.
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“Dentre os vários fatores que contribuem para o incremento da produção e da produtividade das lavouras vale destacar o aumento da adoção de soluções digitais, possibilitando mais um passo rumo à agricultura de precisão.
Com o Cropwise Protector, por exemplo, o produtor tem na palma da sua mão um gêmeo digital da fazenda, onde é possível acompanhar os principais indicadores agronômicos da fazenda, possibilitando uma tomada de decisão mais assertiva e no momento certo”, diz o gerente de produto da Syngenta Digital, Heli Rabelo.
Especialistas indicam que a demanda mundial crescente deve continuar por mais dois anos, principalmente de soja.
O momento que vivem as commodities é inédito, segundo Celso Batistella, Head de Sales e CS da Syngenta Digital Brasil. Os altos preços e a demanda crescente podem ser explicados por um conjunto de fatores, entre eles, o aumento do consumo mundial de alimentos e a abertura de novos mercados, em especial na Ásia, como China e Índia. Outro ponto é a preocupação com a energia renovável. Nos combustíveis, por exemplo, a mistura de fontes como etanol de milho e de cana gera uma enorme demanda de matéria-prima.
“O Brasil vem se consolidando como o maior produtor de alimentos. É o único que consegue produzir até três safras em um mesmo ano. E, além de todas as vantagens climáticas e de possibilidade de expansão do agro com sustentabilidade, agora também já somos referência em tecnologia digital. Deixamos de demandar e passamos a ser demandados”, conclui Batistella.
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