Agricultura de Precisão e os benefícios gerados no campo - Syngenta Digital
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Agricultura de precisão e os benefícios gerados no campo

7 min de leitura

O agronegócio é um dos maiores setores da economia brasileira e, quando está mais forte e produtivo, é sinônimo de bom desempenho. Para que esse setor consiga aumentar a produtividade sem prejudicar o campo, a agricultura de precisão (AP) entra […]

por Syngenta Digital
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homem no campo com tablet realizando monitoramento

O agronegócio é um dos maiores setores da economia brasileira e, quando está mais forte e produtivo, é sinônimo de bom desempenho. Para que esse setor consiga aumentar a produtividade sem prejudicar o campo, a agricultura de precisão (AP) entra como um recurso fundamental.

Com o objetivo de tornar as lavouras mais produtivas e sustentáveis, a AP permite o monitoramento dos cultivos por meio de alta tecnologia como drones, sensores e softwares.

Assim sendo, ela consegue dividir a terra em partes menores e identificar as características pormenores desses espaços. Isso a diferencia, principalmente, da agricultura convencional, que enxerga a terra de modo uniforme e homogêneo.

Quer entender mais sobre a agricultura de precisão, como ela funciona e quais são os benefícios dela para o agronegócio? Então siga conosco e descubra a resposta dessas perguntas.

O que é a agricultura de precisão?

A agricultura de precisão (AP) é um conjunto de ferramentas e tecnologias que possibilitam ao produtor conhecer toda a área para cultivo de maneira mais completa, gerenciando assim o sistema da produção, considerando que as lavouras não são uniformes.

Mesmo parecendo um termo recente, vem como um grande avanço que a agricultura precisa perseguir desde o início do século XXI.

No Brasil, em um primeiro momento, a AP foi introduzida no início dos anos 90, direcionadas pelas máquinas agrícolas, como colheitadeiras e semeadeiras com receptores GNSS (Global Navigation Satelite System), computadores de bordo e sistemas responsáveis por gerar os mapas de produtividade.

Hoje em dia, a agricultura de precisão vai além do simples uso dos equipamentos, podendo ser usada em todas as áreas do setor agropecuário de forma personalizada, com ferramentas para a otimização do uso dos insumos, igualando com as necessidades da cultura em pequenas áreas dentro de um campo da propriedade.

Ferramentas usadas na AP

  1. Drones;
  2. Processamento remoto de imagens: auxílio de softwares que, combinados aos drones/satélites, captam e processam imagens com alta precisão;
  3. Maior informação e armazenamento de dados: recolher dados é um dos principais valores da agricultura de precisão;
  4. Dispositivos inteligentes: como, por exemplo, sensores e softwares;
  5. Maquinário: inclui tratores, pulverizadores, colheitadeiras, adubadoras que podem ser automatizados;
  6. Piloto automático: recurso presente no maquinário e em outros componentes e que ajuda a aplicar os insumos, adubos, inseticidas e demais atividades de forma mais eficiente.

Como funciona a agricultura de precisão?

Em resumo, a agricultura de precisão faz o monitoramento de toda a atividade agrícola para entender as necessidades do produtor. A AP aparece na coleta de dados sobre a área cultivada (ou que será cultivada), análise das informações e posterior aplicação de técnicas modernas de agricultura.

Dessa forma, a agricultura de precisão funciona como um gerenciador de processos agrícolas que faz uso dos componentes e ferramentas citados antes para poder implementar automações e tomar decisões. Com isso, ela atinge seu objetivo de tornar a atividade do campo mais otimizada, sustentável e econômica.

Agricultura de precisão X Agricultura digital

consultoria digital

A agricultura de precisão é um sistema de gerenciamento agrícola, que pode ser feito através de muitas ferramentas disponíveis no mercado.

Já a agricultura digital é um conceito que permite o acompanhamento total da propriedade rural. Para tanto, foram agregadas algumas peças importantes que colaboram para o êxito dos projetos baseados neste conceito. Todas essas peças ajudam a otimizar os resultados que seriam obtidos a partir das atividades da agricultura de precisão.

Em outras palavras, a AP é uma das inúmeras possibilidades que compõem a agricultura digital, a qual é uma visão bastante abrangente e que pode agregar muita eficiência ao agronegócio atual.

Sendo assim, os métodos se complementam, mas não são iguais. Ambos trabalham juntos, e a AP está inserida na agricultura digital, por esta ajudar na precisão dos dados gerados através do gerenciamento.

Benefícios e resultados obtidos com a agricultura de precisão

Monitoramento de pragas pela equipe da Syngenta

De acordo com Fabrício Juntolli, coordenador-geral de Tecnologia, Inovação e Recursos Genéticos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o uso correto da agricultura de precisão pode garantir um aumento de 67% no rendimento global das lavouras.

Além disso, as aplicações de insumos se tornam mais otimizadas, diminuindo custos e impactos ambientais negativos, consecutivamente, aumentando o retorno econômico, social e ambiental.

As ferramentas no mercado estão em avanço constante, com o surgimento de novos sensores e equipamentos, tornando a prática da agricultura de precisão cada vez mais acessível, com custos mais compatíveis e integráveis ao dia-a-dia de uma propriedade agrícola.

No entanto, nos diversos setores do agronegócio brasileiro, a adesão deste modelo de gerenciamento está ocorrendo em um ritmo inferior ao esperado. Para isto, foi apresentado na Câmara dos Deputados, em janeiro deste ano, o projeto de lei 149/19, instituído à Política Nacional de Incentivo à Agricultura de Precisão, com o objetivo de ampliar a utilização deste tipo de manejo no país.

Conforme apresentado no debate, o Brasil tem uma economia fortemente agropecuária, e se beneficiaria com a expansão deste método. Ainda mais considerando que ele representa um aumento da produtividade e da longevidade do solo.

Como aplicar a AP nas lavouras?

A agricultura de precisão chega às lavouras para assegurar que estas tenham as condições ideais para o cultivo, considerando a produtividade, quantidade de mudas, irrigação, aplicação de defensivos e o monitoramento de pragas.

Para que ela possa ser feita da maneira correta, são necessários 4 passos fundamentais:

  • Primeiro: fazer a coleta de dados da área. Nesse sentido, precisa-se levar em consideração as características do solo e do relevo, o histórico de produtividade, a presença de pragas e ervas daninhas e outros fatores.
  • Segundo: planejar a gestão do plantio. Aqui será feita a análise dos dados coletados no primeiro momento para que se crie uma estratégia de trabalho que considere a economia de recursos financeiros e ambientais.
  • Terceiro: aplicar o plano de ação. Depois que a estratégia estiver concluída é o momento de colocá-la em prática e, para isso, o maquinário automatizado, o drone e o software de gestão são fundamentais pois garantem que o uso de recursos seja o mais adequado possível de acordo com cada pedaço de terra.
  • Quarto: avaliar os resultados. Essa avaliação pode ser feita ainda durante a safra, no entanto, é indispensável ao final de tudo para que seja mapeado o que está funcionando e o que precisa melhorar para o futuro.

Por mais que o custo elevado e a complexidade dos sistemas de automação e análise de dados ainda sejam entraves para a agricultura de precisão, quanto mais se ampliar sua utilização, mais fácil será.

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