Qualidade da produção, rastreabilidade, proximidade e valorização da economia local são tendências que devem se concretizar na agricultura, na próxima década, segundo previsões da IBM. Os pontos são defendidos pela geração que atualmente tem entre 10 e 15 anos e, […]
Qualidade da produção, rastreabilidade, proximidade e valorização da economia local são tendências que devem se concretizar na agricultura, na próxima década, segundo previsões da IBM. Os pontos são defendidos pela geração que atualmente tem entre 10 e 15 anos e, logo, será detentora das demandas ao setor.
O caminho, explica o Head Global de Soluções a IBM, Luis Otávio Fonseca, é que novas tecnologias surjam para responder a essas exigências da sociedade. “A tecnologia é a maneira de fazer diferente o que já se faz. A maneira de tomada de decisão está saindo de veículos tecnológicos, sem dúvida nenhuma”, conta Fonseca, que vê no futuro um campo mais democratizado, com inovações acessíveis aos grandes, médios e pequenos produtores.
O Gerente de Agricultura Digital da Syngenta, Celso Batistella, concorda e vê mais preocupação com a sustentabilidade: “Acredito num futuro cada vez mais preocupado com a segurança do alimento e do produtor e com a rentabilidade de toda a cadeia. Só vejo revolução nesse mercado e que só trará benefícios”.
Nesse propósito, a Syngenta relançou a marca de sementes NK, com foco nos pilares de rentabilidade, produtividade, resultado, qualidade e segurança da produção, que estão em sintonia com as tendências do mercado. Segundo o Líder do Negócio de Sementes da Syngenta Brasil e Paraguai, André Franco, com o aprimoramento genético, os agricultores terão mais opções para um melhor desempenho em relação às variáveis da rotina agrícola, como solo, clima e época do plantio.
A nova linha de sementes NK de soja e milho é vendida no Brasil, na Argentina e no Paraguai. A aposta na genética de alta produtividade é criar confiança em uma tecnologia que gere rentabilidade e mais produtividade na mesma área de plantio. Por isso, os cultivares e os híbridos levam em conta as condições climáticas e de solo das regiões onde são comercializadas.
O Gerente de Produtos da ClimaTempo, João Castro, alerta que os produtores devem realmente se preparar para futuro de picos de variabilidade climática mais frequentes. Como a atividade agrícola é altamente dependente desse fator, ele diz que é necessário investir na identificação de microclimas dentro das fazendas. “O produtor tem que conhecer melhor a variabilidade, fazer um mapeamento regionalizado na fazenda, com mais de uma estação, com sensores de temperatura e umidade”, prevê.
O Diretor de Marketing de Sementes da Syngenta no Brasil, Igor Lyra, diz que o objetivo da empresa é desenvolver duas tecnologias disruptivas, por ano, que auxiliem o agricultor no enfrentamento às mudanças climáticas. “O clima é um dos fatores mais preocupantes e imprevisíveis para o agricultor, com capacidade de causar grandes estragos ou de ser um dos principais fatores de sucesso de uma safra. Novamente, pensando em apoiar o produtor na superação de seus principais desafios, buscaremos incorporar mais esta segurança à linha de produtos NK. Afinal, somos uma empresa 100% agro, e isso significa que o interesse do agricultor é o nosso interesse”, defende.
O cofundador e Diretor de Tecnologia da Strider*, Carlos Neto, acrescenta que o equilíbrio na parte climática pode ser alcançado por meio da sustentabilidade, sendo preciso engajar os produtores. “Eles estão preocupados em produzir. A única forma de engajar é aumentando a produtividade”, explica. Nesse raciocínio, as sementes NK pensadas geneticamente para esse futuro estão diretamente ligadas à tendência da inovação agrícola.
*A Strider agora é Syngenta Digital. A agtech mineira foi adquirida pela Syngenta em 2018, e a fusão foi concluída dois anos depois. A Syngenta Digital é parceira de milhares de produtores agrícolas pelo mundo por meio de tecnologias de gestão e tomada de decisão.
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