A falta de perspectiva sobre o fim das restrições impostas pela pandemia do coronavírus tem mostrado o valor de muitas tecnologias digitais, como o sensoriamento remoto na agricultura, disponível há um bom tempo para os produtores rurais, mas que ganha […]
A falta de perspectiva sobre o fim das restrições impostas pela pandemia do coronavírus tem mostrado o valor de muitas tecnologias digitais, como o sensoriamento remoto na agricultura, disponível há um bom tempo para os produtores rurais, mas que ganha um novo olhar e diferentes usos na quarentena.
O cenário instalado pela Covid-19 é propício para que os growers percebam a facilidade de acompanhar a saúde da lavoura de onde estiverem, já que os dados ficam na nuvem e podem ser acessados de onde a pessoa estiver.
A facilidade do uso e o acesso às imagens permitem o acompanhamento mesmo nesse tipo de situação. Mesmo com menor frequência de visitas a campo nesse período, há a mesma necessidade de continuar entendendo o que está acontecendo na lavoura.
A principal vantagem do sensoriamento remoto é usar imagens de satélite, drone ou avião para avaliar o vigor das plantas e analisar a saúde de toda a lavoura. Com as imagens de satélite, que são públicas, a ferramenta fica mais rentável e possibilita que o produtor tenha um diagnóstico a cada cinco dias. É um raio-x, com detalhes das áreas problemáticas, mostrando os locais com potenciais problemas e que precisam de visitas.
É uma oportunidade de colocar os colaboradores da fazenda, que provavelmente estão em isolamento nas suas casas, para estudar mais sobre o comportamento da lavoura durante os anos e a evolução da saúde do cultivo a cada safra.
Sem ter que ir às fazendas, é possível identificar pontos de atenção e enviar equipes de campo especificamente para aquele local, com o objetivo de elucidar o problema. O sensoriamento remoto não diz qual é o problema, mas aumenta a eficiência, já que direciona a amostragem e auxilia no gerenciamento de equipes.
Consultor de vendas da Lavroterra, em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, Felipe Siqueira, conta que o uso do sensoriamento remoto, por meio do aplicativo Farmshots, da Syngenta, tem sido útil nas áreas em que presta consultoria.
“Obtive muito sucesso para realizar a detecção das manchas de nematóides e, consequentemente, foi realizado um mapeamento dessas manchas com análise qualitativa de espécimes. Posso afirmar que essa ferramenta veio para ajudar no aumento da produtividade dos nossos clientes e, consequentemente, aumentar a sua rentabilidade”, relata.
Justamente por depoimentos como esse, a Syngenta vê a tecnologia, por meio do aplicativo Farmshots, com potencial muito alto de escala. A plataforma é user friendly, simples, e o valor percebido quando começa a usar é muito alto. O custo-benefício é alto porque se investe pouco, e o produtor começa a ter um retorno na eficiência das operações muito maior.
Everton Geminiani, produtor de Santa Filomena, no Piauí, concorda e conta que o app vem contribuindo muito para detecção de “pontos com deficiência desde o plantio até a colheita, podendo, assim, corrigir de maneira eficaz o problema”.
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