A falta de perspectiva sobre o fim das restrições impostas pela pandemia do coronavírus tem mostrado o valor de muitas tecnologias digitais, como o sensoriamento remoto na agricultura, disponível há um bom tempo para os produtores rurais, mas que ganha […]
A falta de perspectiva sobre o fim das restrições impostas pela pandemia do coronavírus tem mostrado o valor de muitas tecnologias digitais, como o sensoriamento remoto na agricultura, disponível há um bom tempo para os produtores rurais, mas que ganha um novo olhar e diferentes usos na quarentena.
Líder de Agricultura Digital da Syngenta, Érico Destro explica que o cenário instalado pela Covid-19 é propício para que os growers percebam a facilidade de acompanhar a saúde da lavoura de onde estiverem, já que os dados ficam na nuvem e podem ser acessados de onde a pessoa estiver.
“A facilidade do uso e o acesso às imagens permitem o acompanhamento mesmo nesse tipo de situação. Esse é o ganho principal”, explica Destro, que cita a menor frequência de visitas a campo nesse período, mas a mesma necessidade de continuar entendendo o que está acontecendo na lavoura. “É uma ferramenta que pode ajudar no desenvolvimento da lavoura com a restrição de visitas e com o isolamento”, completa.
A principal vantagem do sensoriamento remoto é usar imagens de satélite, drone ou avião para avaliar o vigor das plantas e analisar a saúde de toda a lavoura. Com as imagens de satélite, que são públicas, a ferramenta fica mais rentável e possibilita que o produtor tenha um diagnóstico a cada cinco dias. “É um raio-x, com detalhes das áreas problemáticas, mostrando os locais com potenciais problemas e que precisam de visitas”, conta o Líder de Agricultura Digital da Syngenta.
“É uma oportunidade de colocar os colaboradores da fazenda, que provavelmente estão em isolamento nas suas casas, para estudar mais sobre o comportamento da lavoura durante os anos e a evolução da saúde do cultivo a cada safra. O tempo não para para o agronegócio, então cada minuto aproveitado longe do campo fará a diferença para garantir a safra 20/21”, complementa Paulo Vianna, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Strider.
Sem ter que ir às fazendas, é possível identificar pontos de atenção e enviar equipes de campo especificamente para aquele local, com o objetivo de elucidar o problema. O sensoriamento remoto não diz qual é o problema, mas aumenta a eficiência, já que direciona a amostragem e auxilia no gerenciamento de equipes.
Consultor de vendas da Lavroterra, em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, Felipe Siqueira, conta que o uso do sensoriamento remoto, por meio do aplicativo Farmshots, da Syngenta, tem sido útil nas áreas em que presta consultoria. “Obtive muito sucesso para realizar a detecção das manchas de nematóides e, consequentemente, foi realizado um mapeamento dessas manchas com análise qualitativa de espécimes. Posso afirmar que essa ferramenta veio para ajudar no aumento da produtividade dos nossos clientes e, consequentemente, aumentar a sua rentabilidade”, relata.
Justamente por depoimentos como esse, Érico Destro diz que a Syngenta vê a tecnologia, por meio do aplicativo Farmshots, com potencial muito alto de escala. “A plataforma é user friendly, ela é simples, e o valor percebido quando começa a usar é muito alto. O custo-benefício é alto porque se investe pouco, e o produtor começa a ter um retorno na eficiência das operações muito maior”, explica.
Everton Geminiani, produtor de Santa Filomena, no Piauí, concorda e conta que o app vem contribuindo muito para detecção de “pontos com deficiência desde o plantio até a colheita, podendo, assim, corrigir de maneira eficaz o problema”.
“É necessário migrar do modelo de tomada de decisão instintiva para aquele baseado em dados. O isolamento social acaba sendo um fator que força a adoção de tecnologias para deixar o produtor ciente da situação dos seus campos produtivos à distância e o sensoriamento remoto é talvez a mais fácil, simples e acessível das oportunidades”, conclui Paulo Vianna.
Por Marcelo Brandão – Agência Brasil Foto: Beto Barata/BR O presidente da República, Michel Temer, assinou na noite de quarta-feira (14) o decreto que regulamenta a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio). A assinatura ocorreu durante a cerimônia de abertura da safra de […]
Leia na íntegraPor Camila Castro A soja é a principal commoditie agrícola do país e o seu critério de comercialização mais importante é a produtividade. A valorização dos parâmetros quantitativos, entretanto, tem colocado alguns fatores qualitativos em segundo plano como o teor […]
Leia na íntegraAs soluções digitais tornaram processos da produção agrícola mais ágeis e assertivos, o que gera benefícios em outras áreas do dia a dia do agricultor. Quem usa essas ferramentas no campo também percebe mudanças no estilo de vida, que ganha uma diferente roupagem. A nova Revista Syngenta Digital […]
Leia na íntegra