O Tratamento de Sementes Industrial é um processo que envolve tecnologia de ponta e uma equipe multidisciplinar de profissionais. Conhecido como TSI, o processo traz ganhos de produtividade para o agricultor, que dispõe de sementes protegidas por defensivos aplicados com […]
O Tratamento de Sementes Industrial é um processo que envolve tecnologia de ponta e uma equipe multidisciplinar de profissionais. Conhecido como TSI, o processo traz ganhos de produtividade para o agricultor, que dispõe de sementes protegidas por defensivos aplicados com qualidade, de maneira uniforme e, sobretudo, com a dose recomendada.
O processo, que já era inovador, ganha ainda mais dinamismo e rapidez com o uso da telemetria dos equipamentos, solução digital que possibilita o gerenciamento remoto das máquinas.
“O tratamento de sementes traz o desafio de aplicarmos de forma concentrada os agroquímicos, pois as doses são muito baixas e para isso temos que ter muita tecnologia”, conta o Gerente de Tecnologia e Qualidade de Aplicação do Seedcare Institute da Syngenta, Adhemar Oliveira Junior.
O uso do digital começa com a gestão do maquinário industrial que realiza o tratamento das sementes: mesmo à distância, é possível analisar relatórios e acompanhar a produção de cada lote.
Para Wesley Pereira de Oliveira, que trabalha no departamento de Gestão de Serviços da Momesso, a tecnologia garante a qualidade do produto que chega até o cliente. “Ajuda muito na identificação de falhas, dá pra reconhecer que houve algum problema com determinado lote antes de chegar no consumidor final”, explica. Ainda de acordo com ele, a Indústria de Máquinas Momesso é parceira de anos da Syngenta no tratamento das sementes.
Gustavo Alves, Pesquisador em Tecnologia de Aplicação do Seedcare Institute, acredita que o operador dessas máquinas também precisa falar a linguagem do digital. Afinal, o produto é resultado de uma série de processos altamente controlados e de alto custo. “Comparamos com a Fórmula 1. O operador da máquina é como se fosse o piloto e realiza uma atividade de alto impacto e precisão, portanto, não deve cometer erros. Ele tem que ser bem preparado, treinado e atento para interpretar as informações. Isto é, tem que estar habituado à tecnologia”, conclui.
“Não adianta um investimento enorme em maquinário se a mão de obra não for qualificada”, concorda Wesley Pereira.
A adoção do digital no processo não se restringe aos equipamentos que fazem a aplicação dos produtos no tratamento da semente. De acordo Adhemar Oliveira Junior, os tratores que estão no campo também são monitorados, e é possível saber o que está acontecendo com eles em tempo real. “Antes, o mecânico saía da sede e levava pelo menos duas horas até chegar ao trator no campo, sem nenhuma informação prévia do que poderia ter acontecido. A máquina ficava horas parada para se descobrir o real problema. Hoje, com o auxílio da telemetria, conseguimos prever e antecipar os possíveis problemas, facilitando a manutenção e diminuindo o tempo gasto com paradas”, completa.
O tratamento de sementes industrial é um processo delicado que requer profissionais altamente capacitados, maquinário específico e muita tecnologia. As soluções digitais são aliadas poderosas na gestão de todo o processo, evitando desperdícios, antecipando eventuais falhas e aproximando os gestores e a equipe operacional do TSI.
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