Vazio sanitário de soja entra em vigor nas regiões produtoras do país
Vazio sanitário de soja entra em vigor nas regiões produtoras do país Vazio sanitário de soja entra em vigor nas regiões produtoras do país Vazio sanitário de soja entra em vigor nas regiões produtoras do país Vazio sanitário de soja entra em vigor nas regiões produtoras do país

Vazio sanitário de soja entra em vigor nas regiões produtoras do país

4 min de leitura

O vazio sanitário de soja já começou em alguns lugares do Brasil, mas grande parte dos estados produtores iniciam o período de ausência de plantas vivas da oleaginosa a partir de 15 de junho. A estratégia, instituída por lei, estabelece […]

por Syngenta Digital
Vazio sanitário de soja entra em vigor nas regiões produtoras do país Voltar
Vazio sanitário de soja entra em vigor nas regiões produtoras do país
vazio-sanitario-soja-strider

O vazio sanitário de soja já começou em alguns lugares do Brasil, mas grande parte dos estados produtores iniciam o período de ausência de plantas vivas da oleaginosa a partir de 15 de junho. A estratégia, instituída por lei, estabelece um calendário de semeadura de soja, com um período de pelo menos 60 dias sem a presença de plantas cultivadas ou voluntárias nos campos.

Antes de adotar o vazio sanitário vegetal o agricultor deve saber claramente qual seu objetivo. No momento, há o vazio sanitário ligado ao problema da Ferrugem Asiática na soja, ao problema do bicudo do algodoeiro e algumas pragas no feijão.

O vazio de soja foi instituído para combater a Ferrugem Asiática, uma perigosa doença que acomete a cultura. Ela é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e ameaça todas as regiões produtoras do país. A ferrugem é responsável pela desfolha precoce da planta e prejudica a formação e enchimento dos grãos, causando prejuízos à lavoura.

Nem sempre é possível conseguir vários objetivos ao mesmo tempo. O simples fato de evitar o cultivo de culturas sensíveis a doenças e pragas pode evitar a ocorrência prejudicial destas pestes e viabilizar níveis de produtividade capazes de remunerar o agricultor, ao contrário isso não é possível.

Dentro do manejo integrado de pragas e doenças essa é uma forma não química de combate destas pestes. É uma forma racional de erradicação ou redução do potencial de inóculo e cria uma entressafra de fato. Além de ser uma medida de precaução e higiene e reduzir o risco da cultura.

Penalidades e sanções

Os produtores e estados que descumprirem as diretrizes da legislação estão sujeitos a penalidades e sanções. No entanto, o agricultor que está condicionado ao vazio sanitário vegetal – conforme calendário e exigências legislativas – deve encarar a situação como uma boa prática agronômica e que sustentará sua atividade, muito mais do que ter temor da punição.

Para cada praga ou doença o intervalo de vazio pode mudar. No caso da batata pode chegar a três anos. O valor estipulado por lei é o mínimo, e a presença e severidade destas pestes podem responder se o período é adequado. Aliás, as intervenções químicas estão aumentando. Os resultados positivos do vazio sanitário vegetal obtém-se apenas com medidas coletivas e coordenadas.

Ao todo, 11 estados mais o Distrito Federal adotam o período do vazio sanitário: Tocantins, Maranhão, Pará, Bahia, Rondônia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Produtores e estados que descumprirem as diretrizes estão sujeitos a penalidades e sanções.

Confira o calendário de vazio sanitário da soja em cada estado

15 de maio a 15 de setembro

Paraná – plantio permitido de 16 de setembro até 31 de dezembro e colheita até 15 de maio
Mato Grosso – plantio permitido de 16 de setembro até 31 de dezembro e colheita até 15 de maio

15 de junho a 15 de setembro

Mato Grosso do Sul
São Paulo
Rondônia

1º de julho a 30 de setembro  

Goiás – plantio permitido de 1º de outubro até 31 de dezembro
Minas Gerais
Distrito Federal
Tocantins

15 de agosto a 15 de outubro

Bahia

No Pará, foram estabelecidos dois períodos de vazio sanitário devido às diferenças climáticas. Entre 15 de julho e 15 de setembro, produtores das microrregiões de Conceição do Araguaia, Redenção, Itaituba (com exceção dos municípios de Rurópolis e Trairão), Marabá e Altamira (distrito de Castelo dos Sonhos) devem cumprir as diretrizes da legislação.

Já entre 1º de outubro e 30 de novembro, as microrregiões de Santarém, Paragominas, Bragantina, Guamá, Altamira (com exceção Distrito Castelo dos Sonhos) ficam proibidas de manter plantas vivas da oleaginosa nos campos. 

No Maranhão, o período também foi dividido em duas etapas: entre 15 de agosto e 15 de outubro nas microrregiões do Alto Mearim, Grajaú, Balsas, Imperatriz e Porto Franco e de 15 de setembro a 15 de novembro na Baixada Maranhense, Caxias, Chapadinha, Codó, Coelho Neto, Gurupi, Itapecuru Mirim, Pindaré, Presidente Dutra e Rosário, além de Paço do Lumiar, Raposa, São José de Ribamar e São Luís.

No Paraguai o período foi determinado pelo Servicio Nacional de Calidad Y Sanidad Vegetal Y de Semillas (SENAVE) e vigora entre os dias 1º de junho e 30 de agosto. O país faz fronteira com o Brasil em Mato Grosso do Sul e Paraná.

Leia mais da categoria:

Posts
4 min de leitura

Saiba Por Que a Goiaba Tem Alto Potencial Econômico

Muito produzida no Distrito Federal e rica em nutrientes como o potássio, a goiaba é uma fruta com alto potencial produtivo e que demanda investimentos baixos. A goiaba in natura, no entanto, ainda é pouco consumida no Brasil. Para Hélio […]

Leia na íntegra
Posts
4 min de leitura
reguladores de crescimento no algodão

Existe uma nova forma de aplicar reguladores de crescimento no algodão, e você precisa conhecer!

Na cultura do algodão o crescimento excessivo do algodoeiro pode trazer resultados indesejados para o produtor, como a redução do número de “maçãs” – estruturas que geram a pluma.  Plantas muito grandes também geram sombra nas plantas ao redor, e […]

Leia na íntegra
Posts
4 min de leitura
tratamento de sementes industrial

Telemetria traz agilidade para o tratamento de sementes Industrial

O Tratamento de Sementes Industrial é um processo que envolve tecnologia de ponta e uma equipe multidisciplinar de profissionais. Conhecido como TSI, o processo traz ganhos de produtividade para o agricultor, que dispõe de sementes protegidas por defensivos aplicados com […]

Leia na íntegra